História da produção de uvas e vinhos no Vale do São Francisco

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Enocultura
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No Vale do São Francisco é possivel passear pelos vinhedos, participar da colheita da uva, conhecer de perto o preparo do vinho e visitar o lugar aonde o vinho em grandes barris de madeira descansa.

Este roteiro, que há alguns anos só era possível em poucos países da Europa e no sul do país, agora pode ser feito sem sair da Bahia.

Situada no Vale do São Francisco, segundo pólo produtor do vinho nacional, a cidade de Juazeiro oferece roteiros de enogastronomia para um público diversificado, mas que tem em comum o gosto pela bebida e o desejo de conhecer de perto a vitivinicultura.

Aliando o enoturismo à gastronomia do sertão, o roteiro é a base de um novo segmento turístico que está sendo trabalhado pelo governo da Bahia.

O público-alvo está aberto para as novidades, um consumidor mais exigente e ciente da possibilidade de construir suas aventuras e vivenciar as suas próprias emoções, é o que o mercado chama de ‘dream society’, ou sociedade dos sonhos, uma nova onda de consumidores que devem deixar de lado os pacotes prontos para buscar opções mais de acordo com seus interesses e exigências.

A intenção dos órgãos do governo é aproveitar o potencial do Vale do São Francisco para promover um novo segmento turístico, baseado na enogastronomia.

Mais de duas safras de uva por ano no Vale do São Francisco

Fértil e ensolarada, com mais de duas safras de uva por ano, a região do São Francisco é o segundo maior pólo de vinhos no Brasil, responsável por 15% da produção nacional.

Conta com as águas do São Francisco e diversos atrativos naturais capazes de seduzir ainda mais o turista, já motivado pelo charme dos vinhedos e suas vinícolas, pelo processo de produção e pelo prazer de degustar o vinho in loco.

A riqueza da gastronomia típica do sertão é outro fator que vai necessariamente agregar valor aos roteiros, pois a bebida exige uma harmonização com os alimentos.

Carnes de carneiro e bode combinam muito bem com o vinho, lembrando que há ótimos restaurantes em Juazeiro. Instalada na cidade, a vinícola Miolo tem um centro receptivo com local de degustação e boutique para venda de vinhos.

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1. História da Produção de uvas e vinhos no Vale do São Francisco

Produção de uvas e vinhos no Vale do São Francisco, uma história que começa na década de 1960.

Bem antes do Vale do São Francisco se consolidar como polo de vitivinicultura, quem já exercia esse papel no Brasil era a região Sul.

No século 19, o Rio Grande do Sul, mesmo com as condições climáticas desfavoráveis, passou a ser considerado um polo crescente nesse meio – e até hoje segue inserido no ramo.

Mas, a chegada de imigrantes estrangeiros no país trouxe o conhecimento técnico e a noção de mercado, o que fez com que outras regiões brasileiras também mostrassem a sua capacidade produtiva.

O Vale do São Francisco passa a ser conhecido como polo produtor nos anos 60.

É na década de 1960 que o Nordeste entra em cena e o Vale do São Francisco inicia a sua trajetória na produção de uvas e vinhos, com a implantação das primeiras videiras.

Nos anos de 1963 e 1964, foram instaladas duas estações experimentais, nos municípios de Petrolina, no Sertão de Pernambuco e Juazeiro, na Bahia, onde seriam implantados, respectivamente, o Projeto Piloto de Bebedouro e o Perímetro Irrigado de Mandacaru.

Apesar da escassez de chuva, o clima quente e seco do semiárido mostrou-se terreno fértil para a vitivinicultura e, na mesma década, outras cidades do Sertão de Pernambuco passam a fazer parte da cadeia produtiva.

O pioneirismo da vitivinicultura no Nordeste é representado pelo Sertão Pernambucano, que iniciou a sua trajetória na vitivinicultura na década de 1960, produzindo vinhos base para vermutes, na cidade de Floresta, uvas de mesa em Belém do São Francisco e em Santa Maria da Boa vista, localidade que na época se chamava Coripós.

Entre os anos 80 e 90, a região banhada pelo Rio São Francisco passa a ser conhecida também pela produção de vinhos finos, e em 1984 é produzido o primeiro vinho no Vale do Submédio São Francisco, com a marca Boticelli.

O fortalecimento da vitivinicultura no Vale do Submédio São Francisco se deu com a instalação de vinícolas na Fazenda Milano, em Santa Maria da Boa Vista – PE e Fazenda Ouro Verde, em Casa Nova, na Bahia, que passaram a produzir Vinho Finos.

Ao longo da década de 1990, ganha destaque a vitivinicultura tecnificada e a produção de uvas sem sementes. É também nessa época, que cresce o investimento de grupos empresariais na região.

A instalação de uma infraestrutura física, como construção de packing houses, melhoria no sistema rodoviário e portuário, e, sobretudo, a organização dos produtores em associações e cooperativas, desempenharam um importante papel na consolidação das exportações de uvas de mesa do Vale do Submédio São Francisco.

A partir dos anos 2000, a produção se fortalece ainda mais com a implantação de outras vinícolas e vitivinícolas e também com as iniciativas públicas.

Ações governamentais e de ensino, pesquisa e inovação, a partir do ano 2000, trouxeram novas tecnologias de produção e processamento de uvas e o reconhecimento de atores internacionais. É nessa época que surge a Escola do Vinho do Curso Superior de Tecnologia em Viticultura e Enologia, do Instituto Federal do Sertão Pernambucano.

Atualmente, o Vale do São Francisco abriga a vinícola Botticelli, em Santa Maria da Boa Vista (PE); as vinícolas Bianchetti, Mandacaru e Terroir do São Francisco, e a vitivinícola Rio Sol (Santa Maria), em Lagoa Grande (PE); a Vitivinícola Quintas São Braz, em Petrolina (PE); e a vinícola Terra Nova, em Casa Nova (BA).

2. Vinícolas no Vale do São Francisco

Vinícolas nas regiões do Vale do São Francisco, que engloba a Bahia e Pernambuco, e as regiões de Morro do Chapéu e Mucugê.

Vinícolas no Vale do São Francisco e na Chapada Diamantina
Vinícolas no Vale do São Francisco e na Chapada Diamantina

Nos Municípios de Casa Nova e Curaça, na Bahia e em Lagoa Grande, em Pernambuco, surgem algumas vinícolas, com muita expressão já no mercado Brasileiro e Mundial.

Uma região de solo rico em minerais e com pouca presença de matéria orgânica, com incidência de 3.100 horas de sol por ano, estações bem definidas, e um projeto arrojado de irrigação dos vinhedos, chega-se a ter 2 e ½ colheitas ao ano (ou 5 colheitas em dois anos).

Um clima semi-árido que desenvolve bem a chuva no primeiro trimestre do ano, e os enólogos e demais membros das vinícolas, responsáveis pela produção dos vinhedos, conseguem conduzir as vinhas para conceder o que elas tem de melhor na região.

Toda essa sistemática empregada, acaba por proporcionar diferentes micros e nano climas dentro dos mesmos vinhedos, chegando ao ponto de termos diferentes estágios de maturação das uvas. Isso proporcionado por um cuidado extremo e uma busca incessante dos enólogos para imprimirem a perfeição e extraírem disso tudo à melhor essência que os bagos podem nos dar em foram de poesia engarrafada.

As safras bem definidas, englobam os meses de fevereiro a abril, onde podem-se colher uvas para produção de vinhos mais jovens e vinhos brancos, com produção bem definida pelas maiores vinícolas da região.

Entre maio e agosto, com as temperaturas mais amenas e uma amplitude térmica maior, podem ser colhidas uvas que vão gerar vinhos com maior qualidade e projeções de amadurecimento, apresentando um equilíbrio maior entre acidez e açúcares, sendo nesse período que as vinícolas apostam na produção de vinhos de guarda que apresentam uma maior consistência.

Finalizando com os períodos de outubro a dezembro onde tem uma época de muito sol, até o início das chuvas do primeiro trimestre, conforme assinalamos acima.

As uvas tintas que mais se destacam na região do Vale do São Francisco, são a Syrah e a Tempranillo, apontadas inclusive como as mais consistentes do mundo, em razão da quantidade de reverastrol presente nas mesmas. E, em relação as uvas brancas, as que mais se destacam na região são a Chenin Blanc e a Moscato Canelli.

Nessa região do Vale do São Francisco, temos cinco vinícolas mais destacadas: Vinícola Botticelli, Vinícola Bianchetti, Vinícola Santa Maria / Rio Sol, Vinícola Terra Nova e Vinícola Vinum Sancti Benedictes.

Nem todas estão localizadas na Bahia, tema principal desse post, mas como fazem parte do projeto enoturístico do Vale do São Francisco, achamos interessante comentar sobre elas na publicação.

2.1. Vinícola Botticelli

Fundada em 1984, atualmente produz cerca de 1,5 milhão de litros de vinhos por ano, destinado na produção de vinhos jovens e sucos. A primeira indústria da região a produzir vinho e pioneira no Nordeste no cultivo de uvas para exportação, localizada na Fazenda Milano, Zona Rural, s/nº, Santa Maria da Boa Vista – PE.

Tem muita revenda para os EUA e a Europa, além de atender ao mercado baiano e da região, plantando principalmente as castas Cabernet Sauvignon, Petit Syrah, Chenin Blanc e Moscato Canelli.

Sua produção é de vinhos jovens, sem muita complexidade e sem passagem por barricas. Tem atualmente um projeto que envolve alguns blends com as castas Cabernet Sauvignon, Tempranillo e Tannat, que levam alguma passagem por barrica. Uma produção ainda pequena dessa linha mais especial, mas que vale a prova e buscar conhecer melhor esses vinhos e todo esse projeto.

2.2. Vinícola Bianchetti

A única a produzir vinhos orgânicos na região, localizada na Estrada dos Vermelhos, s/nº, Zona Rural, Lagoa Grande-PE.

Produz as castas tintas Cabernet Sauvignon, Petit Syrah, Barbera e Tempranillo além das catas brancas Sauvignon Blanc e Moscato. Tem produção espumantes, vinhos secos, vinhos suaves e sucos. Alguns exemplos são os espumantes Bianchetti Branco Brut, Moscatel Asti e Rosé Demi-Sec.

2.3. Vinícola Terroir do São Francisco – GARZIERA

Localizada no Sítio Gado Bravo, s/n – Distrito de Vermelhos – Lagoa Grande – PE. É a pioneira no turismo enológico e na produção de suco natural de uva.

A vinícola está produzindo apenas o suco de uva integral Sol do Sertão e espumantes, e a visitação precisa ser agendada.

2.4. Vinícola Santa Maria – Rio Sol

A Vinícola Rio Sol, está localizada no Município de Lagoa Grande – Pernambuco, tendo mais de 120 hectares de vinhas cultivas, e realizando duas colheitas por ano de suas vinhas.

Eles possuem um projeto arrojado desenvolvido juntamente com a Global Wines, grupo Português com sede no Dão, e onde produzem vinhos e espumantes de alta qualidade que são exportados para o Brasil.

Dentro da linha da Rio Sol temos diversos espumantes e um projeto arrojado (e delicioso) de picolés de espumantes. Muito interessante e vale muito a visitação para conhecer de perto tudo que vem sendo feito na região.

Os vinhos brancos e tintos são de diversas castas, tais como: Arinto, Viognier, Moscato Canelli, Cabernet Sauvignon, Syrah, Alicante Bousquet, Touriga Nacional e Aragonês, dentre outras.

Um vinho marcante dessa vinícola, é o atualmente denominado Rio Sol Premium, que é feito com 5 castas: Cabernet Sauvignon, Syrah, Alicante Bousquet, Touriga Nacional e Aragonês, com passagem de 12 meses em barrica de carvalho francês de primeiro uso. Esse vinho tinha inicialmente o nome de Paralelo 8, que representava exatamente a localização do paralelo onde fica situada a Vinícola Rio Sol.

2.5. Vinícola Terra Nova – Miolo

Na parte Baiana do Vale, temos duas vinícolas muito marcantes e de projetos inovadores. Uma com alta tecnologia, a Terra Nova, uma das marcas da gigante Miolo.

Localizada no Município de Casa Nova, na Bahia, na Fazenda denominada Ouro Verde, tem mais de 200 hectares de terras plantadas com diversas castas, com uma produção anual de mais de 4 milhões de litros de mosto de uva, dos quais 2 milhões são destinados a produção de vinhos e o restante para produção de sucos, grappas e outros.

Alguns desses lotes que fazem parte da vinícola, tem uma condição especial e diferenciada, onde são cultivadas uvas que dão origem ao admirável vinho Syrah, Testardi, que significa “teimoso”, face a teimosia das pessoas que resolveram apostar nesse terroir e acreditar que poderiam vingar grandes frutos da região, como realmente vingaram.

Desse terroir específico, cujo nome é Mandacaru, ainda saem alguns vinhos da linha Single Vineyard da Miolo, uma linha extremamente agradável e de grande potencial para ser degustada pelos admiradores de vinhos de boa qualidade (saiba mais no link abaixo).

Outra informação bem importante sobre a Miolo e todos os seus vinhedos: conforme relatado pelos enólogos Letícia Fensterseifer e  Marcelo Schuch, que fazem parte do grupo Miolo, e que trataram sobre esse assunto juntamente com os Winemakers Victor Ramos e João Carlos Ramos, que são criadores do sensacional projeto de podcasts denominado sommbrothers.com.br , no seu episódio 12, que a Miolo acabou de criar vinhos 100% veganos, com selo de isenção de SO2 free, que foi apadrinhado pela Letícia.

Idéia do Adriano Miolo para que a Leticia buscasse a forma de se fazer a certificação desses produtos da Miolo com selos veganos. Já que desde de 2004 toda a linha da Miolo não utiliza nenhum tipo de produto de origem animal na produção dos seus vinhos.

E, hoje, todas as linhas da do grupo Miolo, que envolvem a: Miolo, Terra Nova, Almadén e Seival, tem o selo da VEGAN SOCIETY que é a empresa que detêm os direitos para emitir a certificação de Selo Vegano para as empresas que tem esses projetos.

Além de toda a beleza dessa região, a Miolo juntamente com o Governo do Estado da Bahia e do Pernambuco, bem como com as Secretarias locais, implementaram o projeto VAPOR que consiste em resgatar o antigo barco à vapor que navegava pelas águas do Velho Chico, com passeio nesses barcos como parte do projeto de enoturismo na região do Vale do São Francisco.

2.6. Vinícola Vinum Sancti Benedites

Essa Vinícola que está localizada no Município de Curaça, na Bahia, é um projeto de um apaixonado pelo vinho, o Mestre José Figueiredo, que atuou como Sommelier profissional por mais de 30 anos, sendo iclusive eleito o melhor Sommelier do Brasil.

Depois de se aposentar, ele buscou ajuda junto a EMBRAPA para realizar esse projeto magnífico e sonhador, com vinhos de extrema qualidade e com um pequeno projeto de enoturismo dentro de sua Vinícola.

O proprietário desenvolve um projeto muito interessante, com degustação local, realização de pisa a pé, colheita noturna de suas vinhas, e vinhos que são produzidos com muito cuidado, primando pela prensagem e desengace de forma manual.

O carro-chefe do projeto é o VSB, um vinho feito com as castas Syrah, Touriga Nacional e Tannat, nas safras 2017, 2018 e 2019.

Ainda existem outras castas que vem sendo cultivadas na vinícola, com intenção de lançamento, em breve, de novos vinhos como a Sauvignon Blanc e outras varietais.

3. Vinícolas no Morro do Chapéu e Mucugê

Aqui surgem os mais novos projetos de viticultura do Estado da Bahia. Numa região maravilhosa chamada Chapada Diamantina, temos alguns projetos audaciosos como a Fazenda Progresso, a Vinícola Vaz e a Vinícola Reconvexo.

Vinícolas na Chapada Diamantina
Vinícolas na Chapada Diamantina

Localizada em municípios que estão entre 900 e 1150 metros acima do nível do mar e com clima e solo que se assemelham a região de Mendonza, na Argentina, tem seus dias bem quentes e suas noites com temperaturas mais amenas e agradáveis.

Clima perfeito para produção de belos vinhos, como esperam os que apostaram nesse projeto fantástico.

3.1. Vinícola VAZ

Localizada em Morro do Chapéu, na Bahia, essa vinícola é um projeto desenvolvido numa área de 20 hectares, onde estão plantadas diversas castas como: Pinot Noir, Cabernete Sauvignon, Malbec, Syrah, Cabernet Franc, Merlot, Chardonnay, Viognier, Sauvignon Blanc e Niágara.

Trata-se de um projeto audacioso que envolve a construção futura de um condomínio de casas, onde terão seus próprios mini-vinhedos em seus quintais, e os proprietários poderão aprender a cultivas e produzir seus vinhos pessoalmente.

Com produção desde 2015, quando teve sua primeira colheita, começou comercialmente a vender seus vinhos na safra 2017. Produz espumantes Brut e Moscatel, e tintos Malbec, Syrah e um blend de Malbec e Syrah.

3.2. Vinícola Reconvexo

Projeto dos meus amigos João Carlos Ramos e Rafael Araújo, iniciado em 2018, e com passos dados de forma lenta e comedida. É maravilhoso e pensado, está sendo articulado com visando ajudar a comunidade local, além de cooperação no desenvolvimento de toda região.

Inicialmente plantando as castas Malbec e Syrah, com previsão de primeira colheita para 2020 e inicio de produção em 2021. Tem a projeção do plantio da Chardonnay em outubro de 2020, e demais castas para testes de adaptabilidade com o clima e solo da região.

Fica localizada em Morro do Chapéu na Comunidade Santa Úrsula, próximo a Várzea da Onça.

Constitui um projeto de pessoas engajadas com o mundo da viticultura, estudiosos e pesquisadores, que têm outros tantos projetos ligados ao mundo do vinho. Com certeza vem muita coisa boa dessa vinícola.

Vale ressaltar também, que já tem estudos e projetos para desenvolvimento do enoturismo na região, assim como, está realizando trabalhos em paralelo com a produção de queijos de cabra artesanal com um queijeiro Suíço que mora em Morro do Chapéu.

3.3. Fazenda Progresso

Essa Fazenda constitui um projeto grandioso, que envolve plantio de diversas frutas, como amoras e morangos, além de café de altíssima qualidade, exportado para o Vaticano, como o Café Latitude 13, dentre outros projetos na área da agricultura.

Contudo, no mundo do vinho, o projeto é fenomenal, com o plantio de diversas castas, meio que ainda guardadas em segredo, que são: Sauvignon Blanc, Chardonnay, Syrah, Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc, Pinot Noir e Petit Verdot, dentre outras.

Por sorte, tive o prazer de degustar um Sauvignon Blanc deles, em fase experimental, safra 2017, com passagem em barrica, cujo tempo não nos foi informado, e acredito não ter sido superior à 6 meses.

O vinho servido às cegas, tinha uma complexidade de aromas, sabores, acidez e equilíbrio que impressionou à todos da mesa. Fomos guiados para França e jamais passou pela cabeça ser um vinho brasileiro, e ainda mais baiano.

Trata-se de um trabalho fenomenal e estou ansioso para degustar os vinhos deles quando estiverem prontos.

O projeto da vinícola engloba ainda um restaurante de primeira linha, com uma adega particular, onde serão servidos os rótulos próprios com cozinha de alta gastronomia.

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