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Oeiras tem origem numa capela fundada em 1695 e dedicada a Nossa Senhora da Vitória.
O povoado de Oeiras foi elevado a vila e sede de concelho em 1712. Tornou-se capital do Piauí em 1759, sendo elevada o município em 1761. Foi capital até 1851.
Os primeiros colonizadores que adentraram os sertões do atual estado do Piauí estabeleceram-se às margens do rio do Mocha, onde se formou a vila que daria origem a Oeiras, a 320 quilometros de Teresina e a 280 quilometros de São Raimundo Nonato.
Oeiras é um ponto de peregrinação de fiéis em diversas datas religiosas.
A tradicional Semana Santa, maior festa religiosa da região, atrai pessoas de várias regiões do Piauí, provendo um espetáculo ímpar de fé e religiosidade popular.
A Procissão de Bom Jesus do Passos, a Procissão do Fogaréu e a Descida da Cruz, são uns dos mais significativos eventos da Primeira Capital.
Sem contar na Expressões Culturais de seu Folclore e Cultura, destando-se os Congos do Rosário, tido como uma das mais belas expressões Afro-Brasileiras.
Em Oeiras foi erguida, em 1697, uma capelinha de madeira e barro, mais tarde substituída pela igreja de Nossa Senhora da Vitória, cujas obras foram concluídas em 1733.
A igreja, hoje tombada como patrimonio nacional, ainda sobrevive na pequena cidade, que preserva em suas ruas estreitas um belo casario. Também remonta às origens de Oeiras a procissão de Bom Jesus dos Passos, que reúne multidões de fiéis na Semana Santa.
O evento é uma oportunidade de assistir às tradicionais bandolinistas da cidade, que percorrem as ruas com seus instrumentos.
Em outras épocas do ano, o visitante poderá – com sorte – deparar com algumas delas dedilhando despreocupadamente seus bandolins na praça, num entardecer de sábado ou domingo: uma cena de raro encanto.
SÃO RAIMUNDO NONATO
Os moradores da cidade orgulham-se de chamá-la de “capital da pré-história”.
Faz sentido: porta de entrada do Parque Nacional da Serra da Capivara, São Raimundo Nonato vive do turismo e das atividades relacionadas à conservação do local.
Aqui, como em toda a região, as estações são bem definidas – há o período de seca, entre maio e novembro, quando a vegetação perde as folhas e ganha tons cinza-claro, e os meses chuvosos, entre dezembro e maio, quando tudo verdeja.
É durante a estiagem que ocorrem os eventos mais importantes do município: a festa do padroeiro, em agosto, quando a cidade se enche de bandeirolas, e o Festival Internacional Serra da Capivara, em setembro, com mostras de música, teatro e artes plásticas vindas de várias partes do mundo.
Alcançar São Raimundo Nonato é tarefa árdua: a partir de Teresina, o percurso é de 540 quilometros, pela BR-316, a BR-343 e a PI-140, seguida da BR-324.
Para quem vem de Petrolina, em Pernambuco, toma-se a BR-235 até Remanso e, na seqüência, a BR-324. O percurso, de 300 quilometros, tem trechos de estrada em estado precário de conservação.
MUSEU DO HOMEM AMERICANO
Inaugurado em 1998 e administrado pela Fundação Museu do Homem Americano em São Raimundo Nonato, responsável pela manutenção do parque nacional, o museu oferece uma eficiente introdução sobre a importância da riqueza do património arqueológico e geológico do Piauí.
Em seus dois andares ficam expostos painéis, fotografias e, sobretudo, amostras de material lítico que sintetizam trinta anos de pesquisas e descobertas na região.
Impressionam as urnas funerárias e os fósseis humanos, com destaque para o Zuzu, nome pelo qual é conhecido o esqueleto de cerca de 10 mil anos encontrado na toca dos Coqueiros. Centro Cultural Sérgio Motta, s/n, Campestre.
Guia de Turismo e Viagem de Oeiras e São Raimundo Nonato
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