Ritmos da Música Nordestina

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Ritmos da Música Nordestina
Ritmos da Música Nordestina

Na música nordestina, destacam-se ritmos tais como coco, xaxado, martelo agalopado,samba de roda, baião, xote, forró, Axé e frevo, dentre outros ritmos.

O movimento armorial do Recife, inspirado por Ariano Suassuna, fez um trabalho erudito de valorização desta herança rítmica popular nordestina (um de seus expoentes mais conhecidos é o cantor Antônio Nóbrega).

Vários artistas deram continuidade ao legado de Luiz Gonzaga, como é o caso de Dominguinhos, Sivuca, Jackson do Pandeiro e Waldonys.

Na literatura pode-se citar a literatura popular de cordel que remonta ao período colonial (a literatura de cordel veio com os portugueses e tem origem na Idade média europeia) e numerosas manifestações artísticas de cunho popular que se manifestam oralmente, tais como os cantadores de repentes e de embolada.

Na música erudita, destacaram-se como compositores Alberto Nepomuceno e Paurillo Barroso, assim como o cearense Liduíno Pitombeira na atualidade, e Eleazar de Carvalho como maestro.

Ritmos e melodias da música nordestina também inspiraram compositores como Heitor Villa-Lobos (cuja Bachiana brasileira nº 5, por exemplo, em sua segunda parte – Dança do Martelo – alude ao sertão do Cariri).

Na música popular nordestina, destacam-se ritmos tais como coco, xaxado, martelo agalopado, samba de roda, baião, xote, forró, Axé e frevo, dentre outros ritmos.

O movimento armorial do Recife, inspirado por Ariano Suassuna, fez um trabalho erudito de valorização desta herança rítmica popular nordestina (um de seus expoentes mais conhecidos é o cantor Antônio Nóbrega)

Gêneros e Ritmos da Música Nordestina

Vários gêneros surgiram no Nordeste ao longo dos anos.

Xote, xaxado e côco fazem parte do chamado forró

O pernambucano Luiz Gonzaga foi o precursor do baião, ritmo que ao lado de outros como xote, xaxado e côco fazem parte do chamado forró.

Vários artistas deram continuidade ao legado de Luiz Gonzaga, como é o caso de Dominguinhos, Sivuca, Jackson do Pandeiro e Waldonys.

Frevo

O frevo, mais comum nos estados do Pernambuco e Paraíba, se caracteriza pelo ritmo acelerado e pelos passos que lembram a capoeira.

Esse gênero já revelou grandes músicos como Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo. Estes três, ao lado de Zé Ramalho, misturaram frevo, forró, rock, blues e outros ritmo. O quarteto costuma se apresentar com o nome de O Grande Encontro.

Tropicalismo / Tropicália

Na década de 60 surgiu na Bahia o tropicalismo, inspirado no movimento antropofágico e que viria a se tornar um marco no Brasil.

Faziam parte desse grupo os artistas Tom Zé, Caetano Veloso e Gilberto Gil, dentre outros.

Entre 1965 e dezembro de 1968 desenvolveu-se uma extensa e renovadora atividade artística com dimensões culturais e políticas de raro alcance crítico no Brasil. Projetos de vanguarda, em grande parte associados a interesses político-sociais, surgiram em todas as áreas da produção artística.

Definiram-se duas direções prioritárias: uma arte dita de protesto associada de modo direto ou indireto às necessidades de conscientização e de mobilização do público, diante da necessidade que se impunha de resistência aos cálculos do regime militar, e uma arte de vanguarda em que o imperativo de renovação das formas, linguagens, processos e comportamentos eram considerados prioritários, tanto para a revitalização das artes frente às novas condições provocadas pela modernização, quanto ao redimensionamento crítico do imperativo de participação cultural e política.

Entre as modalidades artísticas surgidas naquele momento, a música de protesto e denúncia, em geral traduzindo a esperança em um “dia que virá”, utopia política persistente desde, pelo menos, o início da década.

A música passou a ser o canal mais adequado para a veiculação de projetos políticos, exatamente porque a canção popular sempre foi no Brasil a modalidade artística com maior penetração pública, em todas as camadas da população, mesmo antes dos decisivos desenvolvimentos da indústria cultural a partir de meados de 60, quando a era dos festivais colocou em grande evidência as duas modalidades de participação, de protesto e de inovações, não sem conflitos ou intersecções entre elas quanto ao que era entendido como legítima música brasileira ou quanto aos modos mais legitimados de expressão política.

O Tropicalismo surgiu da conjunção desses vários fatores de ordem artística, cultural e política que se manifestavam na música popular, no teatro, no cinema, nas artes plásticas e na literatura.

O momento de máxima intensidade e de ruptura ocorreu em 1967 e 1968, quando se configurou uma extraordinária explosão criativa, que radicalizou em termos críticos a intensa atividade renovadora da atividade artística que se desenvolvia desde meados dos anos 1950.

Nesses dois anos, as inquietações e iniciativas sociais, políticas e culturais dirigidas à realização do imperativo de modernização que, desde o movimento modernista de 1922, determinava o esforço de inovação da arte, da cultura e da reflexão no Brasil são levados a seu limite expressivo.

O ano de 1967 foi particularmente notável: confluíram ao mesmo tempo o Tropicalismo, desencadeado com as músicas Alegria, alegria, de Caetano Veloso, e Domingo no parque, de Gilberto Gil, apresentadas no III Festival de Música Popular Brasileira da TV Record; o lançamento do filme Terra em transe, de Glauber Rocha; a montagem de O rei da vela, peça de Oswald de Andrade, pelo Teatro Oficina de São Paulo; o aparecimento do projeto ambiental Tropicália, de Hélio Oiticica, na exposição Nova Objetividade Brasileira, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; e o lançamento de PanAmérica, livro de José Agrippino de Paula. Essas produções foram arroladas sob o nome genérico “tropicalismo”.

Apesar de suas diferenças, havia algo em comum entre elas: arte de ruptura, de inovação das linguagens artísticas e das estratégias culturais, que propunha mudanças na significação política das ações, repropondo o sentido e as formas de participação social das atividades artístico-culturais.

Caetano Veloso em apresentação do Festival de Música Brasileira, em 1967, no teatro Paramount
Caetano Veloso em apresentação do Festival de Música Brasileira, em 1967, no teatro Paramount

Aliando experimentalismo artístico e crítica cultural, articulando procedimentos de vanguarda e participação política, inovando a canção pela integração de efeitos e recursos não musicais, da música contemporânea e da pop, processos renovados de composição na letra, na melodia, nos arranjos e na vocalização e na elaboração das imagens com efeitos paródicos e alegóricos, a atividade tropicalista deslocou os modos de expressão do inconformismo estético e social patente na parte mais significativa da arte no Brasil dos anos 1960.

Esse inconformismo, que vinha se estruturando desde os anos 1950, foi retraduzido pelo Tropicalismo, especialmente nos discos individuais de Caetano Veloso e Gilberto Gil e no coletivo, Tropicália, Panis et circencis, lançados em 1968.

[…] o Tropicalismo apareceu como transgressão não só pelas inovações musicais, mas também por ativar comportamentos e incorporá-los à própria estrutura da canção, compondo uma poética da espetacularidade.

O surgimento do Tropicalismo em 1967 não só provocou mudanças na situação da música popular no Brasil, colocando em discussão os limites da eficácia da canção de protesto, como marcou a absorção mais incisiva das contribuições do rock, até então experimentado de forma apenas superficial pela Jovem Guarda de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, além de referências específicas à tradição da música popular e a outras expressões populares.

A complexidade do Tropicalismo nasce de sua intervenção nos modos de se fazer canção no Brasil, destacando a virada da bossa nova e explicitando possibilidades de sua função crítica.

A própria materialidade da canção é modificada com a introdução de procedimentos de vanguarda (musicais, teatrais, cinematográficos, poéticos), de harmonias e ritmos do rock, de instrumentos eletrônicos, de uma elaborada encenação etc.

Além disso, a explicitação do político na canção é diferenciada: não mais há o emprego de meios didáticos de denúncia e conscientização, mas a proposição de um conjunto sincrético de imagens disparatadas que, referindo-se à “realidade brasileira”, ao mesmo tempo a estilhaçava.

Evidentemente, a recepção e aceitação dessa música como ‘música brasileira’ não foram fáceis.

Ela exigia, do público e da crítica, uma mudança na audição e na maneira de conceber o que poderia ser a canção popular para além do que estava fixado pela tradição.

Assim, se de um lado o Tropicalismo foi recebido com entusiasmo por indivíduos associados à busca do novo, que valorizavam a estranheza como antídoto para a repetição de clichês, por outro não foi aceito pelos que consideravam esse movimento uma desvirtuação da música brasileira autêntica.

Outro aspecto importante é que o Tropicalismo apareceu como transgressão não só pelas inovações musicais, mas também por ativar comportamentos e incorporá-los à própria estrutura da canção, compondo uma poética da espetacularidade.

A maneira como os artistas se apresentavam, com roupas extravagantes, cabelos desgrenhados e gestos provocativos e mesmo obscenos, compunha uma linguagem de rebeldia, de mau gosto (para o padrão da época), de cafonice, de desafio.

Na verdade, estavam assimilando o corpo na canção, não apenas na temática como era comum na tradição. Aliás, nisso, a canção tropicalista vem a par com a assunção do corpo que ocorria naquele tempo em todas as áreas artísticas.

Nas músicas, os temas eram coerentes com a atmosfera gerada nos espetáculos: crítica à sociedade de consumo misturada à crítica da moral, dos costumes, dos valores pequeno-burgueses; crítica das posições políticas consagradas, de direita e de esquerda; uso de resíduos culturais populares e eruditos, formando uma mistura aparentemente caótica, mas na verdade construída segundo processos poéticos de invenção.

Axé music

A Bahia voltaria a ser berço de outro gênero musical na década de 80, com a criação da axé music, tendo como precursores Luiz Caldas, Chiclete com Banana, Daniela Mercury, Timbalada e Olodum.

O gênero revolucionou o carnaval baiano, já que o frevo, um ritmo pernambucano, era utilizado na festa de Salvador até então.

Atualmente a Indústria da música baiana é a que gera mais estrelas no Brasil e já conta com uma “constelação” com notoriedade nacional e internacional como principalmente Ivete Sangalo que é considerada a cantora mais popular do Brasil na atualidade e líder de vendas na indústria fonográfica nacional, tem a capacidade de arrastar uma legião de fãs por onde passa, inclusive em terras internacionais.

Exemplo disso foi o Rock in Rio Lisboa em 2004, onde a cantora bateu recorde de público.

Ivete é dona da Caco de Telha, uma empresa de entretenimento que possui título de maior empresa do ramo no Norte-Nordeste e entre as cinco maiores no cenário nacional.

A Caco de Telha já trouxe grandes eventos para o Brasil como a turnê I am… da cantora pop Beyoncé, a turnê The End do grupo musical Balck Eyed Peas,o show The Grand Moscow Classical Ballet e as apresentações do Cirque du Soleil no Brasil.

Já proporcionou ao estado da Bahia, além desses eventos com artistas internacionais, grandes shows com artistas nacionais como a turnê Roberto Carlos 50 anos de música.

Através da caco de Telha, Ivete Sangalo foi a estrela de uma mega-produção noMadison Square Garden, o templo da música internacional moderna.

Bossa Nova

Na Bahia, nasceu João Gilberto considerado entre todos os outros percursores da Bossa Nova: Tom Jobim, Vinicius de Moraes e Luiz Bonfá Bossa Nova, o ritmo brasileiro mais conhecido no mundo.

Bossa Nova foi um movimento artístico cultural criado com o intuito de modernizar a música brasileira. Tom Jobim é um dos principais nomes.

João Gilberto é considerado dentre os percursores da Bossa Nova o principal criador do ritmo.

O Brasil vivia um momento de ascensão pós Segunda Guerra Mundial.

O período ficou conhecido como “Anos Dourados”, onde o crescimento econômico e cultural se desenvolviam de maneira rápida.

Assim, dentro desse cenário otimista, um grupo de jovens decidiram inovar a cultura brasileira criando um movimento denominado Bossa Nova.

Nesse sentido, o movimento visava incorporar aspectos e características da música brasileira. Além disso, acredita-se que o movimento tenha surgido, oficialmente, em 1958, quando João Gilberto lançou o LP “Chega de saudade”.

Em seguida, outros artistas como Tom Jobim e Vinícius de Moraes se juntaram em diversas composições. Dentre elas, uma das mais famosos músicas brasileiras, “Garota de Ipanema”.

Resumindo, o movimento foi mundialmente reconhecido quando, em 1962, um grupo de artistas se apresentaram em Nova Iorque. Portanto, o evento foi um concerto realizado no Carnegie Hall.

Assim, dentre os músicos que participaram do grande dia estavam presentes Tom Jobim, João Gilberto, Oscar Castro Neves. Além disso, participaram também os músicos Agostinho dos Santos, Luiz Bonfá, Carlos Lyra, entre outros.

História da Bossa Nova

O movimento surgiu em meio ao crescimento econômico que o país passava. Juscelino Kubitschek (1902-1976) era o presidente e com ele ações políticas como o “cinquenta anos em cinco” estavam em vigor.

Com isso, o presidente almejava colocar em prática ações do Plano de Metas e da Política Desenvolvimentista.

Tom Jobim foi um dos criadores da Bossa Nova
Tom Jobim foi um dos criadores da Bossa Nova

Portanto, com a economia crescendo em ritmo acelerado, jovens da classe média carioca viram no período a oportunidade de criar algo inovador. Assim, após diversas experimentações e influências do jazz americano, João Gilberto lança o primeiro disco.

Com isso, o movimento Bossa Nova tinha início, consolidando o estilo musical no país.

O movimento teve duração de mais de um década. Assim, terminou em 1966 com o surgimento do estilo MPB, Música Popular Brasileira.

Em síntese, vale ressaltar que o fim do movimento não acabou com criações inspiradas na Bossa Nova. Isso porque, até os dias atuais, músicos ainda utilizam características do movimento em algumas composições.

Características do estilo musical

Como forma de modernizar o cenário musical brasileira, a Bossa Nova construiu características próprias que visavam o estilo moderno do Brasil que se formava. Dentre as principais características que compõem o estilo Bossa Nova podemos citar:

  • tom coloquial na voz;
  • temas cotidianos;
  • voz baixa, quase como sussurros;
  • harmonias de samba;
  • invenções melódicas de jazz.

Visto isso, as músicas eram compostas de acordo com as manifestações naturais das ruas, o movimento dos carros, o cotidiano dos centros urbanos se desenvolvendo. Assim, surgiram músicas mundialmente conhecidas como “Garota de Ipanema”. A canção foi composta em 1962 por Vinícius de Moraes e Antônio Carlos Jobim.

Tom Jobim e Vinicius de Moraes
Tom Jobim e Vinicius de Moraes

Com o Golpe de 64 as músicas passaram a aderir formas de protestos contra os atos da ditadura.

Com isso, era comum ver assuntos sociais nas composições dos artistas. Além disso, foi nesse período que se iniciava o que ficou conhecido como a moderna música popular brasileira, a MPB.

Em síntese, o fim do movimento em 1966 não significou o fim do estilo musical apresentado pelos artistas. Isso porque, até os dias atuais, ainda é possível ver composições que seguem o estilo musical da Bossa Nova.

Principais músicos

João Gilberto, Tom Jobim e Vinícius de Moraes foram os artistas que mais marcaram o movimento Bossa Nova. Entretanto, além deles, diversos outros músicos também ajudaram a compor grandes músicas.

Portanto, os principais músicos são:

  • Dorival Caymmi
  • Edu Lobo
  • Francis Hime
  • Marcus Valle
  • Paulo Valle
  • Carlos Lyra
  • Ronaldo Bôscoli
  • Nara Leão
  • Bebel Gilberto
  • Baden Powell
  • Nelson Motta
  • Wilson Simonal

As principais músicas do movimento

Diversas foram as composições criadas a partir do estilo Bossa Nova. Assim, foram que marcaram a história do Brasil. Além disso, algumas composições foram reconhecidas mundialmente. Dessa forma, dentre as principais músicas do movimento podemos citar:

1. Garota de Ipanema

É, com certeza, uma das músicas mais conhecidas do movimento. Deste modo, foi uma composição feita por Vinicius de Moraes (1913-1980) e Tom Jobim (1927-1994). Além disso, a canção foi uma homenagem à apresentadora Helô Pinheiro.

2. Samba do Avião

Em resumo, abordando aspectos urbanos da cidade do Rio de Janeiro, a canção foi composta em 1962, por Antônio Carlos Jobim. Assim, o nome veio a partir da observação do músico que via a cidade maravilhosa a partir de um avião.

3. Desafinado

Composta por Antônio Carlos Jobim e Newton Mendonça. Porém, foi João Gilberto quem a interpretou. Em síntese, foi uma letra que mencionava as características do movimento Bossa Nova dentro da composição.

4. Insensatez

Composta pelos parceiros Vinicius de Moraes e Tom Jobim , em 1961. Assim, a canção possuía características melancólicas e um tom de arrependimento. Foi uma música que tomou proporções mundiais, sendo grava em inglês com o título How Insensitive. Logo, foi interpretada por artistas como Ella Fitzgerald, Frank Sinatra e Iggy Pop.

5. Wave

Mais uma composição dos amigos Vinicius de Moraes e Tom Jobim. Além disso, foi uma produção que contou com a ajuda de Claus Ogerman, responsável pelo arranjo da canção. A música que significa “onda” em português fala de amor e das paisagens praianas.

6. Pela Luz Dos Olhos Teus

Composta, também, por Vinicius de Moraes e música de Tom Jobim. Porém, foi na voz de Miúcha e Tom Jobim que a canção ficou conhecida. Assim, cada um interpretava um parte da canção. Um das características dessa música é o fato de não possuir refrão.

7. Ela É Carioca

Foi uma música composta em homenagem à mulher carioca. Assim, foi uma produção de Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Nesse sentido, os músicos colocaram na letra aspectos da cidade maravilhosa, além da personalidade das mulheres cariocas.

8. Chega de Saudade

Em síntese, foi uma das canções que mais marcaram o movimento da Bossa Nova. Assim, composta em 1956 por Vinicius de Moraes e Tom Jobim, a letra traz o sofrimento amoroso como tema principal. Além disso, o nome da música foi utilizado para batizar o disco solo de João Gilberto.

9. Águas de Março

Resumindo, foi uma canção criada em 1972 por Tom Jobim. Logo, ficou reconhecida na voz do compositor e da cantora Elis Regina, em 1974. Nesse sentido, é considerada uma canção grande. Porém, a música logo caiu no agrado popular e se tornou reconhecida.

10. Samba de Uma Nota Só

Por fim, criada por Tom Jobim (música) e Newton Mendonça (letra) a canção possui uma verão em inglês. Logo, é denominada One Note Samba. Nesse sentido, é também uma música que possui letra grande. Além disso, possui características metalinguísticas.

Você sabia?

  • A música Garota de Ipanema entrou para a lista das 50 grandes obras musicais da humanidade. O título veio da Biblioteca do Congresso norte-americano, em 2005;
  • O Dia Nacional da Bossa Nova é comemorado em 25 de janeiro, data de aniversário de Tom Jobim;
  • Tom Jobim foi considerado pela revista Rolling Stone como um dos maiores nomes da música brasileira.

O que achou da matéria? Se gostou, corre pra conferir o que foi o Tropicalismo, outro movimento cultural que marcou o cenário musical brasileiro.

Punk / Hardcore

Nos anos 80 surgia em Pernambuco a primeira grande referência da música Punk/Hardcore na região e o principal nome é a banda Câmbio Negro HC, sendo também a pioneira no estilo e a primeira a produzir os primeiros discos do gênero na região, além de ser uma grande referência da música undergroud do país.

Mangue beat

Já nos anos 90, surgia em Pernambuco o Mangue beat, ritmo que reunia rock, hip hop, maracatu e música eletrônica. Chico Science e Nação Zumbi são os principais nomes do gênero.

Repente

O repente é bastante difundido no interior, tendo como destaque o cearense Cego Aderaldo. A Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto, banda de pífaros do Ceará, possui fama internacional. No Ceará, destacam-se ainda,Fagner, Belchior e Ednardo, ícones da MPB.

Brega

Foi também no Nordeste que nasceu o brega que tem como principais representantes o pernambucano Reginaldo Rossi e o baiano Waldick Soriano.

O Maranhão a música nordestina possui grande diversidade de ritmos, como: Tambor de Crioula, Tambor de Mina, Tambor de Taboca, Tambor de Caroço, os quatro sotaques do bumba-meu-boi, além de ser um dos principais redutos brasileiros do reggae.

Tribo de Jah, uma das principais bandas do gênero, surgiu no Estado. Outros maranhenses de destaque são: João do Vale; Cláudio Fontana; Rita Ribeiro; Catulo da Paixão Cearense; Lairton dos Teclados ;Zeca Baleiro (MPB), e Alcione (Samba).

Raul Seixas, nascido na Bahia, é considerado o principal nome do rock no Brasil. Integrou o movimento da Jovem Guarda como compositor.

Atualmente a também baiana Pitty faz muito sucesso no rock. Além dos grupos Cordel do Fogo Encantado e Pedro Luís e a Parede marcando significativamente a música popular brasileira contemporânea.

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