5 principais atrações turísticas que você precisa conhecer em Recife PE.
Recife oferece uma serie de atrativos turísticos para todos os gostos. Além das praias lindas da região, Recife também encanta pelas suas atrações históricas e culturais.

Recife é uma das mais antigas do Brasil, foi fundada pelos portugueses no ano de 1537.
Aqui, portugueses, índios e africanos tornaram-se um único povo.
Recife é rodeada pela foz dos rios Capibaribe e Beberibe, e por diversos canais e pontes, passou a ser conhecida como, a “Veneza Brasileira”.
5 Principais Atrações Turísticos de Recife PE
5 principais pontos turísticos de Recife
- Praça do Marco Zero
- Oficina Cerâmica Francisco Brennand
- Teatro Santa Isabel
- Casa da Cultura
- Instituto Ricardo Brennand
1. Praça do Marco Zero
A praça do Marco Zero tem o nome original de Praça Barão do Rio Branco, todavia ficou conhecida como Praça do Marco Zero pelo fato de que nela encontra-se o quilometro zero das estradas de Pernambuco.
É formada por um marco de cor vermelha doado pelo Clube do Automóvel.
Na lateral da praça encontra-se a estatua do Barão do Rio Branco em bronze, com 2,80m de altura, do escultor Felix Charpentier.
Já no centro pode ser vista a rosa dos ventos do pintor Cícero Dias. Nos períodos de momo a praça funciona como quartel general do carnaval multicultural do Recife.
A praça do Marco Zero foi a fundação do Recife.
Além do monumento que marca o início da história da capital pernambucana, localizado na Praça Rio Branco, o ponto à beira-mar é cercado de outros atrativos.
Do Marco Zero, olhando para o mar, se vê o Parque das Esculturas: um conjunto de peças de cerâmica produzidas pelo artista plástico Francisco Brennand onde se destaca a Coluna de Cristal.
Inaugurada em 2000, a instalação foi feita em homenagem aos 500 anos de Descobrimento do Brasil.
Há um porto no local de onde é possível fazer a travessia de barco para o parque a fim de ver as obras de perto.
Ainda no Marco Zero, dois locais foram inaugurados no lugar de antigos armazéns: o Centro de Artesanato de Pernambuco, que traz peças de mestres artesãos e outros artistas reconhecidos de todo o estado, e a Central do Carnaval, espaço de apoio aos foliões durante a data festiva que no restante do ano funciona como acervo da memória carnavalesca, com restaurantes e serviços ao turista.
2. Oficina Cerâmica Francisco Brennand
Francisco Brennand tem obras espalhadas por todo o Recife – a mais famosa é o obelisco no Marco Zero.
Os trabalhos do artista podem ser apreciados de perto em seu ateliê de cerâmica, aberto para visitação.
Instalado em uma área de 15 mil metros quadrados de um antigo engenho colonial, o espaço exibe centenas de esculturas com temas fantásticos expostos em galpões e em um imenso jardim com alamedas e lagos.
Em 2004 o complexo ganhou mais um motivo para ser visitado: o Espaço Accademia, com desenhos e pinturas do próprio Francisco.
3. Teatro Santa Isabel
O Teatro de Santa Isabel foi inaugurado em 1850, e é hoje um dos 14 teatros monumento do país reconhecidos como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, título que ganhou em 1949.
A ideia de construir um teatro público no Recife partiu de Francisco do Rego Barros, o Barão da Boa Vista, que foi presidente da Província de 1837 a 1844.
O projeto foi elaborado e dirigido pelo engenheiro francês Louis Léger Vauthier. Foi construído pelo trabalho não escravo, uma inovação na época, e com recursos financeiros provenientes de loterias, da companhia de acionistas e do tesouro provincial.
Às vésperas de sua inauguração, o Teatro de Pernambuco, como até então era chamado, passa a se chamar Teatro de Santa Isabel, nome dado pelo presidente da Província, Honório Hermeto Carneiro Leão, em homenagem a Princesa Isabel.
No dia 19 de setembro de 1869, o Santa Isabel seria quase totalmente destruído por um incêndio, as obras de reconstrução tiveram início em maio de 1871, com os planos de obras e modernização sendo revisados por Vauthier.
O Teatro de Santa Isabel foi reinaugurado em 10 de dezembro de 1876. Passou por reformas em 1916, no governo de Manoel Borba, em 1936, na gestão do prefeito Pereira Borges e em 1950, na chamada grande reforma do centenário, quando Barbosa Lima Sobrinho era governador de Pernambuco, Moraes Rego prefeito do Recife, e Valdemar de Oliveira diretor do Teatro.
O Teatro de Santa Isabel já recebeu o imperador Dom Pedro II, Castro Alves, Tobias Barreto, Carlos Gomes, a bailarina russa de fama internacional, Ana Pavllowa, Procópio Ferreira, entre outros. Assistiu à Rebelião Praieira, à Campanha Abolicionista e à Campanha pelo advento da República, quando dois nomes ligaram-se definitivamente a sua história, Joaquim Nabuco e José Mariano. Nabuco proferiu a célebre frase que ficaria gravada numa placa do teatro: A verdade histórica é esta: aqui nós ganhamos a causa da abolição. Mas, antes do final da década, o Teatro foi ainda, mais uma vez, campo de batalhas políticas que agitavam o país. Agora, pela república, com os discursos de Martins Júnior e Silva Jardim.
4. Casa da Cultura
Localizada às margens do Rio Capibaribe, a Casa da Cultura Luiz Gonzaga é um dos maiores polos de comercialização de artesanato do Recife e um dos cartões postais do estado.
O imponente prédio onde está instalada foi construído para abrigar a antiga Casa de Detenção do Recife, que permaneceu por mais de um século como a mais importante penitenciária de Pernambuco.
Hoje, as antigas celas são ocupadas por lojas, associações culturais e lanchonetes. A Casa conta ainda com teatro e anfiteatro que acolhem ações formativas e espetáculos de teatro, música e dança promovidas ou apoiadas pelo Governo do Estado através da Fundarpe.
Inaugurada no dia 25 de abril de 1855, a antiga Casa de Detenção do Recife é uma das maiores edificações do século XIX, localizada próximo a duas expressivas obras desse século: a Estação Ferroviária do Recife e a Ponte 6 de Março (mais conhecida como a Ponte Velha).
O projeto original é de autoria do engenheiro e urbanista José Mamede Alves Ferreira, responsável por outras obras importantes na cidade, como o Hospital Pedro II e o Ginásio Pernambucano.
A construção de Mamede segue o modelo “panopticon”, obedecendo aos padrões tradicionais de segurança das penitenciárias da época.
Após funcionar 118 anos como presídio, em 1973 o então governador Eraldo Gueiros Leite determinou o fechamento da Casa de Detenção do Recife. No mesmo ano, um plano de restauração do edifício foi elaborado e a partir de 14 de abril de 1976 o prédio se tornou a Casa da Cultura de Pernambuco.
Essa mudança de penitenciária para centro cultural havia sido idealizada e planejada cerca de dez anos antes, pelo artista plástico Francisco Brennand, na época em que era o chefe da Casa Civil do Governo do Estado.
Convidados por Brennand, a arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi e o arquiteto Jorge Martins Júnior foram os responsáveis pela elaboração do projeto de renovação e adequação do edifício.
A Casa da Cultura abriga dois painéis do pintor pernambucano Cícero Dias, que representam a Revoluções Pernambucanas de 1817 e 1824.
Além do Teatro Clênio Wanderley, do Palco Nelson Ferreira e mais de 110 lojas de arte e artesanato, a Casa é endereço da sede de movimentos, associações e sindicatos como o Movimento Negro Unificado, Anistiados Políticos, Sindicato de Artesãos da Região Metropolitana do Recife e de Pernambuco.
5. Instituto Ricardo Brennand
O Instituto Ricardo Brennand é um dos pontos turísticos mais interessantes do Recife, pois tem a capacidade de agradar pessoas de todas as idades.
É o local ideal para quem aprecia artes, objetos antigos e arquitetura. Com uma bela paisagem ao ar livre, árvores, cafeteria e edifícios em forma de castelo medieval, é difícil não se surpreender com a estrutura do lugar.
A propriedade de Ricardo Brennand possui exposições pernamentes e temporárias, onde é possível acompanhar obras brasileiras e de outras partes do mundo.
Em um dos edifícios fica a exposição que mostra um pouco do Brasil Holandês, com muitos quadros de Frans Prost e peças em mármore trabalhado. Outra parte legal é a representação do julgamento de Fouquet, com bonecos muito reais.
Um dos locais mais bacanas do Instituto é uma coleção completíssima de armas, armaduras, tapetes e quadros. O mais interessante é que os objetos da coleção se integram perfeitamente ao ambiente medieval, de forma a deixar todo o conjunto muito atrativo.
Guia Turístico de Recife.