Centro de pesquisa luta para preservar o bicho-preguiƧa na Bahia

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bicho-preguiƧa em IlhƩus na Bahia
bicho-preguiƧa

HÔ 22 anos, o bicho-preguiça, animal de expressão doce e gestos suaves, tem um centro de pesquisa exclusivo em Ilhéus (BA).

Na reserva, de 43 hectares, atualmente são cuidados 16 bichos da espécie comum e 18 da espécie de coleira.

As diferenças entre as duas estão nas cores e na Ôrea de ocorrência.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, enquanto a comum, com pelagem acinzentada, pode ser encontrada tanto na AmazÓnia quanto na Floresta Atlântica, a de coleira, com pelagem castanha e nuca com longos pelos negros, ocorre no Rio de Janeiro, Espírito Santo e sul da Bahia.

Veja o mapa Costa do Cacau

A bióloga Vera Oliveira é responsÔvel pelo centro e disse que a ameaça de extinção atinge todas as espécies de bichos-preguiça, mas o perigo é maior para a de coleira por estar restrita a uma Ôrea geogrÔfica muito pequena e mesmo assim em fragmentos da floresta.

Vƭdeo sobre bicho-preguiƧa de coleira

Para preservar os bichos-preguiƧa recuperados, que sofreram agressƵes, e reintroduzĆ­-los na natureza dois fatores sĆ£o fundamentais: habitat preservado e alimentação. ā€œAs Ć”reas de ocorrĆŖncia estĆ£o diminuindo cada vez mais.

Eles estĆ£o ficando debilitados pela própria alimentação que nĆ£o se encontra porque estĆ” ocorrendo avanƧo das plantaƧƵes de eucalipto nas Ć”reas de ocorrĆŖncia da preguiƧa-de-coleiraā€, alertou Vera.

A bióloga disse que o número de preguiças que chegam vítimas dos caçadores e do desmatamento é cada vez maior.

Muitas sĆ£o ainda novas. Sem o calor do corpo da mĆ£e, elas podem morrer porque tem a saĆŗde frĆ”gil. Ɖ um animal que nĆ£o bebe Ć”gua. Ele retira todo o lĆ­quido que precisa dos brotos suculentos que come.

Ferimentos no bicho-preguiça

O veterinĆ”rio da reserva DĆ©lson Silva disse que os ferimentos mais comuns mostram o quanto os bichos sĆ£o agredidos. ā€œEles chegam feridos geralmente por ataque de cĆ£es, bastante machucados e, Ć s vezes, com fraturas.

Eles chegam muito estressados. Por causa desse estresse, eles tĆŖm dificuldade para se alimentar e para se adaptar ao centroā€, explicou. Ɖ bom saber que criar uma preguiƧa Ć© crime ambiental.

Se a situação de agressão não for revertida em poucos anos, as preguiças-de-coleira só poderão ser vistas na matinha do Centro de Pesquisas do Cacau em Ilhéus.

Centro de Recuperação do Bicho-Preguiça no CEPLAC

Desenvolvido desde 1996, o projeto foi criado pela bióloga Vera Lúcia de Oliveira e cobre uma Ôrea de 43 hectares de Mata Atlântica. Local: Rodovia Ilhéus-Itabuna BR-415, CEPLAC

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