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O Parque Nacional da Chapada Diamantina e oferece varias trilhas para trekking em cânions, cavernas, morros escarpados, cachoeiras enormes, bromélias e rios cor de coca cola.
Lençóis é a cidade que mais recebe turistas, é cheia de charme, de pousadas e de restaurantes deliciosos.
Igatu, uma cidade pré-colombiana, é conhecida como a Machu Picchu brasileira e é repleta de pedras e ruínas, do antigo garimpo que reinava a região.
Mucugê, tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional, tem um cemitério bizantino cinematográfico, e o Vale do Capão, é uma vila muito aconchegante que acomoda pessoas do mundo inteiro.
O Vale do Capão, é também, ponto de partida para um dos trekkings mais bonitos do Brasil, a travessia do Vale do Pati.
Andaraí é um pequeno pantanal em pleno cerrado, enquanto Ibicoara esconde, no sul do parque, duas cachoeiras impressionantes, Buracão e Fumacinha.
É impossível ir apenas uma vez pra Chapada e conhecer todos os lugares. Faça da Chapada o paraíso da sua aventura!
Vídeos sobre Trekking através da Chapada Diamantina
Trekking – Rota através da Chapada Diamantina em 7 dias
1º dia
A partir de Lençóis, segue-se em direção ao Ribeirão do Meio. Após cerca de duas horas de subida pesada chega-se ao topo da serra do Veneno, distante 2 km do Ribeirão. Atravessa-se o rio Muriçoca até a toca da Onça, com parada para descanso e lanche.
De lá, caminha-se em direção às cachoeiras do Palmital e da Capivara.
Na toca da Capivara passa-se a primeira noite. Quando o tempo está bom e o rio, baixo, é possível dormir ao ar livre sobre uma pedra chapada da toca.
2º dia
Deixa-se a toca e sobe-se pelo rio Capivara até o rio Fumaça, num trajeto de cerca de uma hora e 30 minutos de duração.
Mochilas e barracas são deixadas na toca da Fumaça.
Levando apenas roupa de banho e lanche, segue-se pelo rio Fumaça e em duas horas chega-se à cachoeira, na parte baixa. Volta-se pelo leito do rio Fumaça até a toca, onde as barracas são armadas.
3º dia
Junto da toca da Fumaça está a serra do Macaco, uma das piores subidas do trekking.
São cerca de 4 km de subida percorridos em três horas. A parada para descanso e almoço é feita no poço do Santuário.
De lá, segue-se para a “boca” da cachoeira da Fumaça e para o mirante, onde se vê a queda d‘água.
Caminha-se por uma região mais plana e menos cansativa até o vale do Capão. Em Caeté-Açu, os visitantes costumam dormir em pousadas e comer em casas de família.
4º dia
Para facilitar o trajeto, os visitantes costumam alugar um carro 4×4, com motorista, até o Bomba (são 6 km de distância). A partir desse ponto, sobe-se a pé até o Gerais do Vieira.
Após um longo trecho de reta e paisagem exuberante, chega-se ao “Desbarrancado”. Após descidas e subidas extremamente íngremes, finalmente chega-se ao vale do Pati.
Tradicionalmente, os visitantes dormem em casas de família da região, onde, apesar da simplicidade, são servidas fartas e saborosas refeições. Entre elas a casa do casal Wilson e Maria.
5º dia
Sem mochila, os visitantes vão até a cachoeira do Funil. Na volta, recolhem a bagagem na casa dos moradores da região e descem pelo rio Paty em direção ao morro do Castelo, onde fica a prefeitura, atualmente desativada.
O prédio da prefeitura e a casa do Sr. Eduardo são as duas opções de hospedagem nesse trecho.
6º dia
Da prefeitura ou da casa do Sr. Eduardo caminha-se até o Cachoeirão, que tem 20 metros de queda. Cruzando a mata ao lado do Cachoeirão, chega-se ao poção, onde é possível mergulhar e nadar.
Este é o dia mais leve da trilha. São duas horas para ir e mais duas para voltar à casa do Sr. Eduardo.
7º dia
Saindo da casa do Sr. Eduardo, cruza-se o rio Pati e sobe-se pela Ladeira do Império, trilha usada antigamente para transportar o café produzido no vale, até Andaraí.
Veja também “Onde se hospedar, como chegar e dicas sobre Chapada Diamantina”
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