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Santuário ecológico Pantanal baiano é formado pela foz de diversos rios, entre eles, o rio Jaguaripe, praias e Mata Atlântica.
Seu acesso também pode ser feito por Cacha-Pregos, povoado no sul da ilha de Itaparica, onde se pode alugar uma lancha para o passeio.

Para quem gosta de pescar, a diversão está garantida: tem badejos, tainhas e dentões.
Não são poucas as agências de turismo especializadas em pesca que incluem o Pantanal Baiano em seus roteiros.
E o encontro da água salgada do mar com a água doce dos rios da região permite uma visão inusitada: é possível encontrar ostras nas margens dos afluentes do Rio Jaguaripe!
A cidade de Jaguaripe está situada em uma faixa de terra entre o rio Jaguaripe e seu principal afluente, o rio da Dona, um dos maiores habitats do peixe robalo.
Cercada por extensos manguezais que vão até a foz do Jaguaripe, seu principal atrativo é um santuário ecológico, com praias de areia alva, riachos, remanescentes de Mata Atlântica, canais de mangue e apicum, que abrigam pássaros, lobos, tamanduás, raposas, pacas, tatus e uma grande variedade de mariscos e peixes, resultado da mistura de águas doces e salgadas.
O ecossistema predominante é o Manguezal.
As principais espécies de árvores arbustos encontradas nos manguezais da Bahia são o mangue vermelho (Rhizophora mangle), o mangue preto (Avicennia germinans; A. schaueriana), o mangue branco (Laguncularia racemosa) e o mangue de botão (Conocarpus erecta), todas com diferentes distribuições e consorciadas, em função, principalmente, das influências das marés e dos cursos d’água, como também dos tipos de solos existentes.
Video sobre o Pantanal Baiano e cidade de Jaquaripe BA
Pantanal Baiano
A região recebeu este nome porque possui uma gigantesca área de manguezais, ainda praticamente intocada, com inúmeros corredores, igarapés e rotas alternativas de navegabilidade dentro do mangue.
É um verdadeiro santuário composto de uma infinidade de rios, canais, manguezais, até praias de areia claríssima e muita Mata Atlântica.
A região é frequentada por pássaros, tamanduás, lobos, tatus, pacas e até mesmo por onças e jacarés. Para quem gosta de pescar, a diversão está garantida: tem badejos, tainhas, robalo, dentões, entre outros.
O encontro da água salgada do mar com a água doce dos rios da região permite o crescimento de ostras nas margens dos afluentes do Rio Jaguaripe.
No tocante à vida animal encontrada nos manguezais, de modo geral, existe intensa diversidade, a ponto de ser conhecido como berçário marinho, face à importância desses ecossistemas para a manutenção de várias espécies que passam pelo menos uma parte do ciclo de suas vidas nesse ambiente.
Há animais que dependem diretamente da existência dos manguezais como fonte de alimentação e habitat, a exemplo dos moluscos, no caso dos mariscos e das ostras, e dos crustáceos como lagostas, siris, aratus, caranguejos e camarões.
Entre os peixes, destacam-se robalo, a tainha, a sardinha, o linguado e o carapeba, entre as espécies relacionadas com os ecossistemas dos manguezais.
Vale lembrar que, o fato dos peixes se distanciarem mais fisicamente desses ecossistemas não exime a sua necessidade enquanto fonte de sobrevivência, pois as visitas nesses casos passam a ser vitais para o seu desenvolvimento.
Entre os animais mais diretamente relacionados com o ambiente costeiro destacam-se algumas aves que buscam sustentos nos manguezais.
A garça azul, o soco-dorminhoco, o gavião-do-mangue e a saracura-do-mangue convivem com mais frequência nesses locais.
Os manguezais desempenham inúmeras funções no processo de manutenção da qualidade ambiental e, ultimamente, tem-se ampliado a sua utilização enquanto fonte de riqueza econômica.
As preocupações com o processo de preservação dos manguezais surgiram na década de 1980, num período em que se reflete sobre o seu papel no contexto ambiental.
A primeira importância dos manguezais está relacionada com a reprodução da riqueza encontrada na fauna e na flora.
Esses ecossistemas funcionam como um “berçário marinho” por permitirem condições favoráveis para que várias espécies de vegetais e animais passem diferentes ciclos de reprodução da vida.
Além da produção de vários alimentos para a população de Jaguaripe e região, os manguezais também possuem a capacidade de regular os agentes que degradam a linha de costa.
As suas raízes funcionam como filtro dos sedimentos e dos poluentes que se dirigem para o mar, evitando assim o assoreamento e a contaminação do ambiente marinho. A presença dos manguezais dificulta a erosão na linha de costa e protege o continente do avanço do mar.
Como chegar em Jaquaripe
Está a 239 km de Salvador.
Partindo de Salvador pela BR-324 sentido Feira de Santana, subir viaduto que dá acesso à BR-101, daí seguir até Santo Antônio de Jesus, onde seguirá pela BA-046 até Nazaré. A partir de Nazaré, seguir em direção sul por mais 10 km até o entroncamento com Jaguaripe.
Do entroncamento até a cidade são 14 km de estrada sinuosa.
Outra opção é sair de Salvador, atravessando pelo sistema ferry-boat até o Terminal de Bom Despacho, na Ilha de Itaparica (45 minutos), de onde se segue por 61 km pela BA-001 até a cidade de Nazaré.
A partir de Nazaré, seguir em direção sul por mais 10 km até o entroncamento com Jaguaripe. Do entroncamento até a cidade são 14 km de estrada sinuosa.
De ônibus, é possível ir pela empresa Cidade Sol.
Veja o mapa da Baía de Todos os Santos
Bahia.ws é o maior guia turístico da Bahia e Salvador.