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A história da Bahia começou com a chegada dos portugueses, em Porto Seguro e depois com a colonização, império e república.
A História oficial do Brasil começou na Bahia; a História registra que o descobridor, Pedro Álvares Cabral, aportou nas costas da região onde hoje se encontra Porto Seguro, no litoral Sul da Bahia.
É possível que a nau mensageira enviada por Cabral para dar conta ao rei D. Manuel I das novas terras descobertas (a princípio, pensava-se que uma ilha havia sido descoberta, que foi batizada de Ilha de Santa Cruz) tenha percorrido a costa da Bahia a partir de Porto Seguro para o norte, antes de se lançar à travessia do Atlântico em direção a Portugal.
Os primeiros registros oficiais da história da Bahia e da região de Salvador, no entanto, foram feitos pela expedição de 1501; Américo Vespúcio, que participava da expedição, foi o primeiro a falar da baía a que chamaram “de Todos os Santos“, por ter sido encontrada em 1 de novembro, dia de Todos os Santos.
O nome “Bahia” iria estender-se ao território que se constituiu com as terras das capitanias hereditárias doadas a Francisco Pereira Coutinho, Pero de Campos Tourinho, Jorge de Figueiredo Correia, D. Antônio de Ataíde e D. Álvaro da Costa.
A partir da ocupação de Salvador e arredores, nos dois primeiros governos-gerais, existiram distinções muito nítidas entre Salvador (e a região margeando a baía, chamada recôncavo) e o interior mais distante.
Apesar das excelências do ancoradouro descoberto em 1501, os portugueses abandonaram-no nas duas primeiras décadas de existência da colônia, dando margem a que franceses ali negociassem com os indígenas.
Em face desse abandono, explica-se a surpresa de Pero Lopes de Sousa, cuja viagem é de 1530, ao encontrar na Bahia o lendário Caramuru, que desde 1510 ou 1511, quando naufragara, vivia entre os selvagens.
As capitanias da costa central do Brasil não ofereciam perspectivas de retorno, e por isso foram destinadas aos menos ricos dos donatários; as capitanias que mais atraíram a atenção foram as do extremo norte (próximas à Foz do Amazonas) e do extremo sul (próximas à foz do rio da Prata) e pelo mesmo motivo: os rios davam fácil acesso ao interior do Brasil, onde, supunha-se, poderiam ser encontradas ricas minas de ouro e platina, tal qual ocorreu na costa ocidental da América.
Também por isso, as capitanias não prosperaram; os donatários tinham poucos recursos humanos, materiais e financeiros, e dependiam da ajuda da Coroa; a Coroa, por não ver perspectivas de retorno imediato, pouco auxílio mandou aos capitães.
Para substituir o fracassado regime de capitanias, deliberou D. João III instalar um governo-geral, com sede na Bahia, que, embora situada a distâncias desiguais dos extremos da costa ocupada pelos portugueses, oferecia boas condições para daí se dar “favor e ajuda às outras capitanias e se ministrar justiça, prover às cousas da real fazenda e ao bem das partes”.
Para cumprir essa política, foi nomeado Tomé de Sousa, que, de acordo com o regimento de 17 de dezembro de 1548, deveria edificar “uma fortaleza e povoação grande e forte num lugar conveniente”.
Após violentas guerras contra os índios de Jaguaripe e Paraguaçu (1558 e 1559), concluiu-se a posse de Matuim e Passé.
Não foi somente com boiadas e currais que se completou a incorporação dos sertões à Bahia, mas também com as guerras contra os índios amoipiras, acroás e paiaias.
A religião também teve papel importante; Roma mandou a Salvador o primeiro bispo das Américas, o bispo Sardinha; ademais as missões religiosas dos padres da Companhia de Jesus e dos frades de São Francisco e do Monte Carmelo muito contribuíram para as atividades civilizadoras, produtivas e constantes.
Outro estímulo para o povoamento consistiu no descobrimento de ouro na serra de Jacobina.
No século XVIII, a Bahia contava 77.000 habitantes. Acompanhando, por um aspecto, a conquista do território, e correspondendo, por outro, à orientação de Portugal, ficaram caracterizadas quatro zonas de produção:
- Recôncavo, para a cana-de-açúcar;
- Jaguaripe e Camamu, para a farinha de mandioca;
- tabuleiros ou areais, para fumo e mandioca;
- o sertão, para o gado.
A principal característica da economia, não apenas da Bahia mas de todo o Brasil colonial, foi estar voltada para o mercado externo, com as terras da Bahia colocadas como fornecedoras de matérias-primas e artigos da lavoura tropical, que interessavam à Europa.
Implantada sob os condicionamentos da economia mercantil, a economia de exportação teve como base o trabalho escravo.
Desenvolveu-se, porém, de forma variada e complexa, com um elenco mais extenso e mais expressivo de artigos e produtos, como pau-brasil, açúcar, algodão, fumo, ouro, madeiras, couro cru, cachaça e farinha.
História da Bahia na Colonização, Império e República
A história da Bahia é rica e multifacetada, refletindo a complexidade de suas interações culturais, políticas e econômicas ao longo dos séculos.
Desde a ocupação holandesa no início do século XVII, que desafiou a hegemonia portuguesa, até a luta pela independência que moldou a identidade nacional, cada período deixou sua marca.
Durante o Império, a Bahia se destacou como um importante centro político e econômico, enquanto a República trouxe novas dinâmicas sociais e políticas, incluindo a Revolução de 1930, que impulsionou a modernização do estado.
A industrialização, especialmente a partir da segunda metade do século XX, transformou a economia baiana, consolidando a Bahia como um polo industrial e turístico no Brasil contemporâneo.
Este panorama histórico revela não apenas as lutas e conquistas do povo baiano, mas também sua resiliência e adaptação frente aos desafios.
- Ocupação Holandesa
- Luta pela Independência
- Império
- República
- Revolução de 1930 e Modernização
- Industrialização
1. Ocupação Holandesa
Graves acontecimentos interromperam a maré de prosperidade reinante na Bahia em começos do século XVII.
Não somente como decorrência da união das coroas de Portugal e Espanha (a Espanha proibiu o Brasil de ter relações comerciais com a Holanda), mas também graças à cobiça despertada pela riqueza do açúcar, resolvera a Holanda, em 1623, assaltar a Bahia.
Em maio de 1624 chegava a Salvador a esquadra comandada por Jacob Willekens, tendo sob suas ordens 26 navios e 500 bocas de fogo; os invasores ocuparam facilmente a cidade, nela permanecendo por um ano, até serem rechaçados pela armada luso-espanhola, comandada por D. Fradique de Toledo Osório.
Inconformados com a perda da metrópole, a ela retornaram os holandeses em 1638, quando já fortemente estabelecidos em Pernambuco, tomado em 1630 (ver História de Pernambuco).
Dessa feita, o ataque foi comandado por Maurício de Nassau, que, havendo iniciado o assédio em 16 de abril, retirou-se, batido, em 29 de maio. Comandou a defesa o conde de Bagnuolo.
Vê-se que a presença holandesa na Bahia foi mais curta e deixou menos traços do que em Pernambuco.
Passada a tormenta dessas invasões, que comprometeram gravemente a produção local, a Bahia retomou o progresso anterior.
2. Luta pela Independência
Em fins do século XVIII atuavam em Salvador 164 comerciantes exportadores e importadores.
Todo o comércio destinava-se à Europa, à África e ao Rio Grande do Sul e portos do Prata. Entretanto, na estrutura política, social e econômica que então se definira, ocorreram vários conflitos entre os nascidos e residentes na capitania e as autoridades que exerciam o governo em nome do rei de Portugal.
Nos casos do chamado motim do Maneta (outubro de 1711) e do levante do Terço Velho (maio de 1728), os insurretos deixaram de localizar na condição de colônia a causa principal das dificuldades e problemas da Bahia; já por ocasião da sedição intentada em 1798, denominada conjuração baiana ou dos alfaiates, aparece a condição de colônia como a causa maior do monopólio de comércio, do preço fixo para o açúcar, fumo, algodão e sola, da cobrança extorsiva dos impostos, do soldo ínfimo dos militares, e já se exigia um regime político capaz de garantir a igualdade de direitos para todos, sem distinção de cor ou origem social.
Mesmo após a mudança da sede do império colonial português para o Rio de Janeiro, em 1763, Salvador continuou a destacar-se como centro político de influência, onde grupos de patriotas, militares e civis acabariam por dar início à luta para separar o Brasil da metrópole.
Esses grupos estiveram envolvidos na rebelião de 1817 em Pernambuco, e em fevereiro de 1821 promoveram a adesão da Bahia ao movimento constitucionalista, que aboliu a monarquia absoluta em Portugal.
Contudo, como os liberais-constitucionalistas de Lisboa adotassem orientação nitidamente contrária aos interesses do Brasil, por último concordando com a ocupação militar de Salvador pelos soldados e marinheiros portugueses (fevereiro de 1822), a luta pela independência evoluiu na Bahia para uma guerra lenta e dolorosa.
O conflito começou com o “25 de junho” em Cachoeira, em 1822 e acumulou episódios heróicos, dentre os quais sobressai o combate de Pirajá, em 8 de novembro de 1822.
Chega-se ao ano de 1823 com repetidos e novos combates na baía de Todos os Santos e nas cercanias de Salvador.
Superada rapidamente a divergência entre o militar francês Pedro Labatut e os militares brasileiros no comando do Exército, o coronel José Joaquim de Lima e Silva, visconde de Majé, ordenou em 3 de junho a ampla ofensiva que terminou forçando a retirada das tropas portuguesas.
Em 2 de julho de 1823, a Bahia festejava a vitória brasileira; até hoje o 2 de julho é feriado na Bahia, comemorado com tanta reverência quanto o 7 de setembro. Ao iniciar-se a luta na província, a baiana Maria Quitéria formou uma companhia feminina, que combateu durante toda a guerra.
3. Império
Após a separação, o apoio da Bahia à exigência nacional de união de todas as províncias em um único país não impediu que ocorressem no estado os movimentos federalistas de 1832 e 1833, ligados ao nome do capitão Bernardo Miguel Guanais Mineiro, e o de 1837, mais conhecido como Sabinada, do nome de seu chefe, o médico e jornalista Sabino Vieira.
Em sua feição militar, a Sabinada sustentou-se quatro meses, estendendo-se ao sertão (Feira de Santana e Vila da Barra), com alguns combates de grande violência.
São ainda aspectos da instabilidade das estruturas sócio-políticas, nessa época, os diversos levantes de escravos (o mais sério foi o dos negros muçulmanos, a Revolta dos Malês, em 1835), a circulação de moedas falsas, e as lutas de família, das quais são exemplos as que ensangüentaram o São Francisco, entre as famílias Guerreiro e Militão.
Em 1843, foram descobertas as regiões diamantíferas da serra do Açuruá. Sucessivos planos repetiram a exigência de meios de comunicação eficientes para o Recôncavo e o sertão. Inaugurada precariamente em 1819, a navegação a vapor desdobrou suas linhas para as cidades fluviais (Santo Amaro, Cachoeira, Nazaré) e as marítimas da costa sul (Camamu, Ilhéus).
Em 1853, o governo assinou o primeiro contrato para a construção da estrada de ferro Bahia-São Francisco, que formou, com a Alagoinhas-Itabaiana, a Central, a Santo Amaro-Bom Jardim e a Nazaré-Santo Antônio, a rede ferroviária da Bahia no século XIX.
Existindo, igualmente, preocupação com a melhoria da lavoura de cana e a produção de açúcar, alguns plantadores introduziram novas qualidades de cana e alguns engenhos adotaram máquinas a vapor. Serve de exemplo o grande engenho que Francisco Gonçalves Martins fez montar em 1859.
Já em 1841, fundara-se na Bahia uma companhia para introdução de fábricas úteis. Com a abolição do tráfego de escravos e a subseqüente decadência do comércio com a África, muitos comerciantes associaram seus capitais à fundação de bancos, caixas de crédito e companhias de seguro.
Acompanhando esse crescimento das atividades econômicas, as administrações procuraram de um modo geral ampliar as oportunidades de escolaridade e sistematizar o ensino e a educação.
Não obstante, as crises do preço do açúcar no mercado externo, a concorrência que os diamantes da África do Sul passaram a fazer nas Lavras, as dificuldades para a adaptação do trabalho livre numa economia havia séculos baseada no trabalho escravo, as péssimas condições de saúde e de higiene nos centros de maior concentração urbana e as deficiências de recursos financeiros conduziram a província à vexatória situação que se delineou na grande crise de 1873.
Os preços do açúcar não compensavam a matéria-prima consumida; paralisavam-se as transações comerciais. Era evidente a decadência econômica e financeira. Entretanto, foi em relativa tranqüilidade política que a Bahia participou do movimento abolicionista (1888) e da proclamação da república (1889).
4. República
Na Bahia, a república foi proclamada pelo coronel Frederico Cristiano Buys, em 16 de novembro de 1889. Governava a província o conselheiro José Luís de Almeida Couto, e o comandante de armas era o marechal alagoano Hermes Ernesto da Fonseca, conhecido por suas convicções monarquistas.
Com as primeiras notícias da corte na manhã do dia 15, políticos monarquistas, liberais e conservadores começaram a planejar uma resistência armada ao novo regime. Antecipando-se, o coronel Buys convocou o chefe republicano Virgílio Clímaco Damásio para o forte de São Pedro, onde proclamou a república às seis horas da tarde do dia 16.
O marechal Hermes também aderiu à causa, comunicando sua decisão à tropa, especialmente após a saída do imperador e da princesa Isabel para a Europa.
O conselheiro Rui Barbosa, ministro da Fazenda do governo provisório, indicou Manuel Vitorino Pereira para o cargo de governador, em detrimento de Damásio. Vitorino, professor de medicina e político liberal federalista, seria outro baiano que mais tarde assumiria brevemente a Presidência da República.
O coronel Buys defendia a nomeação de Damásio, o mais antigo chefe republicano.
Inconformados com a ascensão dos antigos liberais, remanescentes do Partido Conservador participaram de eventos que levaram à renúncia de Vitorino em abril de 1890 e à indicação do marechal Hermes da Fonseca para governar a Bahia. Seguiram-se a elaboração da primeira constituição do estado, a escolha, em eleição indireta, de José Gonçalves da Silva, sua deposição durante a crise política de novembro de 1891, e a nomeação do contra-almirante Leal Ferreira.
Foi uma fase confusa, com a lenta assimilação dos políticos monárquicos ao novo regime, alguns dos quais passaram a ocupar cargos na administração. O primeiro governador eleito pelo sufrágio direto foi o médico Joaquim Manuel Rodrigues Lima (1892-1896).
Na administração de seu sucessor, o conselheiro Luís Viana (1896-1900), ocorreu o sangrento episódio de Canudos, que revelou ao Brasil do litoral a dolorosa situação de pobreza e atraso cultural do sertão.
Do final do século XIX ao início do XX, a economia de exportação avançou. A lavoura de cacau passou a representar 20% do orçamento do estado e contribuiu para o movimento geral das exportações do país.
Em 1904, registraram-se 141 fábricas e manufaturas, incluindo 12 de fiação e tecelagem, três de calçados, 12 de charutos, e outras.
Os governos de Severino Vieira (1900-1904) e José Marcelino de Sousa (1904-1908) melhoraram a navegação e as infraestruturas. João Ferreira de Araújo Pinho (1908-1911) renunciou em meio a tensões políticas. A câmara estadual, sob José Joaquim Seabra, desafiou o governo federal, culminando com o bombardeio de Salvador em 10 de janeiro de 1912.
De 1912 a 1916, Seabra urbanizou Salvador, enquanto Antônio Muniz de Aragão (1916-1920) enfrentou a revolta sertaneja. Em 1920, Seabra tentou se reeleger, mas enfrentou forte oposição, resultando na “guerra do sertão contra a capital”.
O governo de Epitácio Pessoa decretou intervenção no estado em fevereiro de 1920. O comércio exportador-importador da Bahia, ligado a diversas lavouras, era dominado por empresas estrangeiras.
Durante a Primeira Guerra Mundial, o comércio sofreu restrições, e, após a crise de 1929, a exportação de cacau e outras lavouras caiu drasticamente.
O parque industrial da Bahia, embora pequeno, incluía nove fábricas têxteis e 16 usinas açucareiras, enquanto grandes áreas de terra eram ocupadas por criações de gado e a produção de peles para exportação.
5. Revolução de 1930 e Modernização
Nas eleições de 1930, a Bahia deu o candidato a vice-presidente da república na chapa oficial, o ex-governador Vital Soares, mas já em 1929 se conspirava no estado, durante a campanha da Aliança Liberal.
Em passagem por Salvador, em abril de 1929, Juarez Távora deixara instruções sobre o movimento que rebentou em outubro do ano seguinte.
É inconteste que a Bahia opôs resistência à revolução de 1930, daí ter havido uma espécie de ocupação militar nos dois primeiros anos da década.
A partir da interventoria do tenente, depois capitão, Juracy Magalhães (1931-1935), modificou-se a situação, de modo que sua eleição constitucional realmente correspondeu a um novo quadro político.
Juraci Magalhães deu apoio e incentivo às lavouras do cacau e do fumo, à indústria e à pecuária, definindo algumas das perspectivas de planejamento que voltariam ampliadas nas décadas de 1950 e 1960.
No entanto, em 10 de novembro de 1937 Getúlio Vargas implantou o Estado Novo. Rejeitando o golpe, Juraci Magalhães preferiu renunciar ao governo no mesmo dia e retornar ao quartel.
Finda a segunda guerra mundial e voltando o Brasil às instituições políticas constitucionais, o Partido Social Democrático (PSD) e a União Democrática Nacional (UDN), coligados, elegeram como governador o liberal Otávio Mangabeira, ex-ministro do Exterior do governo Washington Luís.
Mangabeira retomou a Bahia de onde a tinham deixado antes do Estado Novo e instaurou um programa de reformas.
No entanto, a modernização só começa realmente a partir da década de 1950, quando o governo estadual impulsiona o planejamento econômico, e seus marcos foram a refinaria Landulfo Alves, a usina hidrelétrica de Paulo Afonso e a rodovia Rio-Bahia.
De várias campanhas saíram aumentos dos royalties da Petrobrás e incentivos fiscais para a indústria.
6. Industrialização
Na década de 1960, a Bahia vivenciou um crescimento econômico acelerado, impulsionado pela criação do Centro Industrial de Aratu, focado em indústrias como cimento e metalurgia, além da promoção da agricultura na bacia do São Francisco.
Na década seguinte, essa agricultura foi fomentada pela Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf).
Um dos principais responsáveis pela modernização do estado foi o polêmico Antônio Carlos Magalhães, que ocupou cargos políticos de destaque e utilizou sua influência para atrair investimentos para a Bahia.
O desenvolvimento industrial recebeu um grande impulso com a inauguração do pólo petroquímico de Camaçari, em 1978, que se tornou um marco na economia local. Nesse mesmo período, o turismo começou a se afirmar como uma importante fonte de riqueza.
Nos anos 1990, a lavoura cacaueira do sul da Bahia, uma base econômica do estado, enfrentou graves dificuldades devido à crise causada pela vassoura-de-bruxa, uma praga que resultou em uma queda significativa na produção e em um aumento do desemprego.
Em 1997, ocorreu a privatização da Companhia de Eletricidade da Bahia (Coelba), marcando uma mudança importante na gestão de serviços públicos no estado.
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