História e Arquitetura do Mosteiro de São Bento em Olinda PE

Este post também está disponível em: Português English

O Mosteiro de São Bento encontra-se localizado no alto de uma colina, no Sítio Histórico de Olinda, tendo em seu entorno uma exuberante paisagem natural.

A proximidade com o mar e a posição estratégica em relação ao desenho urbano português permite ao visitante uma perspectiva pitoresca (o: paisagem digna de ser pintada, com qualidades pictóricas, apresentada como seqüência de quadros) da paisagem singular de Olinda.

Mosteiro de São Bento em Olinda PE
Mosteiro de São Bento em Olinda PE

O casario de Olinda que compõe uma das visadas da fachada principal do templo, tendo o céu e o mar como fundos de um quadro, fazem desse cenário um exemplo raro no nordeste brasileiro.

Primeiramente, os beneditinos recém-chegados se instalaram na Igreja de São João Batista, situada na vila de Olinda.

Três anos mais tarde, foram transferidos para a Capela de Nossa Senhora do Monte, também nas imediações. No entanto, pela relativa distância da área urbana da primitiva vila, os religiosos adquiriram, em 1597, as terras do Sítio Olaria na localidade conhecida por Varadouro da Galeota, que posteriormente foi ampliado com a aquisição de terras vizinhas.

Nesse mesmo ano foram iniciadas as obras de construção do mosteiro, sendo concluídas dois anos mais tarde, em 1599.

Esse primeiro templo ficou conhecido como Mosteiro do Patriarca São Bento da Vila de Olinda, funcionando até a chegada dos holandeses, quando incendiaram as terras olindenses em 1631, deixando vários monumentos religiosos, inclusive esse, e o casario em estado de completa ruína.

Mesmo assim, os monges beneditinos ainda conseguiram salvar o precioso acervo do Mosteiro.

Mosteiro de São Bento em Olinda PE

Veja também os Pontos Turísticos de Olinda PE

Com a retirada dos flamengos em 1654, os religiosos puderam voltar ao seu local de culto, sendo a edificação totalmente reconstruída entre os anos de 1688 e 1692.

Um novo e mais completo trabalho de reconstrução foi realizado no Mosteiro de São Bento durante vários anos da segunda metade do século XVIII, conferindo ao templo as feições que vemos hoje.

Toda sua decoração também foi refeita, à semelhança do que se vê no Mosteiro de Tibães, em Portugal, de onde vieram os beneditinos brasileiros.

Fachada do Mosteiro de São Bento em Olinda PE
Fachada do Mosteiro de São Bento em Olinda PE

O atual frontispício (fachada ou frente de um edifício) e a torre do campanário (torre onde se encontram os sinos) são decorrentes dessa nova reforma, além da expansão geral do corpo da igreja, que resultou na demolição da sacristia (dependência próxima ao altar-mor, para a guarda dos paramentos litúrgicos e objetos sagrados) para dar lugar à capela-mor, sendo aquela posteriormente reconstruída.

As diferentes datas inscritas no templo do mosteiro comprovam essa sucessão de obras: no óculo (abertura ou janela circular ou oval em empenas ou frontões, que propicia a iluminação e a ventilação internas) da portada consta a data de 1761; no alto da fachada lateral, a de 1779; e na lateral da sacristia, a de 1783.

Como particularidade, o Mosteiro de São Bento abrigou, a partir de 1828, a Escola de Direto de Olinda, entretanto, funcionando por pouco tempo, até 1852, quando foi transferida para o antigo Palácio dos Governadores, onde atualmente funciona a Prefeitura.

A Ordem de São Bento esteve quase extinta no Brasil até o século XIX, quando foi restabelecida por um grupo de religiosos belgas enviados ao país pelo Papa Leão XVIII, especialmente no ano de 1895.

Altar do Mosteiro de São Bento em Olinda PE
Altar do Mosteiro de São Bento em Olinda PE

Dentre as ordens religiosas que no Brasil se estabeleceram, a beneditina foi a que possuiu o maior número de monges, cujo conhecimento artístico tinha importância equivalente à própria formação religiosa.

Esses monges foram responsáveis por vários trabalhos de restauração no templo, sempre respeitando seu precioso patrimônio.

A maioria dos conventos beneditinos brasileiros foi erigida no século XVII, e os elementos clássicos que decoram as fachadas os aproximam do estilo Maneirista.

De modo particular, datada do século XVIII, a Igreja do Mosteiro de São Bento de Olinda apresenta detalhes no frontão (arremate superior triangular nos edifícios clássicos, com três partes: a cimalha, a empena e o tímpano) de sua fachada: a  cornija (conjunto de molduras salientes que servem de arremate superior às obras de arquitetura) curva com volutas (:ornato em forma de espiral) valoriza o óculo, que tem raios em bronze, e sugere um peculiar movimento em sua composição – solução que, posteriormente, foi seguida em outras igrejas da região.

Os detalhes em cantaria (paredes lavradas e cortadas segundo as regras técnicas de divisão e corte dos materiais) de pedra calcária também evidenciam um belo brasão da congregação em alto-relevo, que compõe a harmonia da fachada.

Altar da capela do Mosteiro de São Bento em Olinda PE
Altar da capela do Mosteiro de São Bento em Olinda PE

A portada central é vedada com esquadria em madeira ricamente ornamentada com almofadas (retângulos reentrantes ou salientes em esquadrias, que podem ou não ser decorados), assim como as portas laterais.

Molduras em pedra também fazem parte da composição dos vãos, ora em verga reta com detalhe arqueado, ora em verga curva e detalhes também curvos. De um lado da fachada, pode ser contemplada a elegante torre sineira, e do outro, a ala conventual com a porta principal, seguindo o mesmo alinhamento dessa.

A implantação do monumento, no alto de uma colina e de costas para o mar, foi projetada com um generoso largo, em que parte foi gradeada para sua melhor conservação e outra parte serve atualmente como estacionamento de veículos.

Faceando a fachada principal está o adro (:espaço aberto em frente à Igreja, podendo ser murado ou cercado) com piso arrematado em bocel (parte do piso que se sobressai além da prumada do espelho, formando um dente) de pedra. 

No partido arquitetônico é possível verificar a existência do nártex (alpendre contíguo à igreja, coberto e delimitado por arcadas ou colunatas) de acesso à nave (interior das igrejas, que vai desde a porta fronteira até o altar-mor),  demarcado por colunas em pedra que sustentam o coro (local situado acima da porta de acesso e no início da nave,  para canto ou reza do coral) em madeira, tendo nas paredes laterais relíquias com cenas da via sacra.

De nave única e ampla, o interior da igreja é ricamente ornamentado. Possui as paredes laterais em pintura caiada de branco e altares laterais em talha (trabalho ornamentado na madeira) de madeira e douramento.

Cristo no altar do Mosteiro de São Bento em Olinda PE
Cristo no altar do Mosteiro de São Bento em Olinda PE
O Cristo no altar – Ainda na sacristia, encontra-se uma escultura de Cristo no altar. A obra, de Frei Agostinho da Piedade, é um exemplar da arte erudita do Brasil. Ao frei, que era monge beneditino, são atribuídas 30 imagens de santos. A maior parte está no Museu de Arte Sacra da UFBA.

As imagens desses altares são de Santa Gertrudes, Sant´Ana Mestra, São Vicente Ferrer e São Caetano. Também são observados nessas paredes púlpitos (tribuna elevada em um dos lados da nave, de onde o padre prega aos fiéis) e tribunas (espécie de varanda de onde se assiste as cerimônias religiosas).

Toda a área da nave apresenta forro em madeira com detalhe em abóbada (é pintura que destaca o brasão da ordem beneditina).

O piso de toda a igreja é em ladrilho hidráulico. O transepto (nave transversal como um braço de uma cruz, que separa a capela-mor das naves da igreja), em nível mais elevado do que a nave, tem o bocel em pedra, onde foi instalado um guarda-corpo em madeira jacarandá.

Sacristia do Mosteiro de São Bento em Olinda PE
Sacristia do Mosteiro de São Bento em Olinda PE
A sacristia e a arte – A imponente sacristia também é inacessível aos visitantes. É onde os sacerdotes se paramentam para as missas. A construção é do século 18 e contém várias obras de arte. Os afrescos do teto remontam passagens bíblicas. O piso e mobiliário são de cedro.

O arco cruzeiro principal da capela-mor é em pedra e nessa área situa-se o coral dos monges durante as missas.

A igreja ainda dispõe de capelas laterais, destacando-se a da direita, que é a de Nossa Senhora do Pilar, com imagem dourada e policromada, e com retábulo (construção de talha de madeira ou pedra, em que se encosta um altar, possuindo nichos para imagens ou caixilhos para quadros) em talha de madeira ricamente ornamentado e dourado.

Apresenta fechamento em grade de ferro, com acesso também pelo corredor lateral.

O coro apresenta balaustrada serpenteada em madeira jacarandá, detalhe que se repete no cadeiral lá existente.

No centro do coro, encontra-se ostentada uma imagem de Cristo crucificado, rodeado de anjos e um esplendor raro, restaurado em sintonia com o estilo do monumento.

Altar dourado do Mosteiro de São Bento em Olinda PE
Altar dourado do Mosteiro de São Bento em Olinda PE

Da decoração interna, destaca-se, principalmente, o magnífico altar-mor em madeira de cedro e inteiramente folheado a ouro, de traço atribuído ao beneditino português, frei José de Santo Antônio Vilaça, mestre do Norte de Portugal, mas com execução de autoria de entalhadores de Olinda.

Foi construído entre 1783 e 1786, sendo um dos exemplares mais belos e significativos de talha dourada no Brasil.

Medindo 13,8 m de altura, por 7,8 m de largura, dispõe em sua forma, de elementos do barroco tardio, numa transição do rococó para o neoclássico, instalados em camarim (local reservado para a imagem do santo padroeiro sobre o altar-mor das igrejas) profundo.

Altar dourado no Mosteiro de São Bento em Olinda PE
Altar dourado no Mosteiro de São Bento em Olinda PE
O altar dourado – No segundo pavimento, há um oratório no coro superior, com um altar dourado, cadeiras e um órgão. Esse ambiente pode ser visto, mas não acessado pelos visitantes, pois seria preciso passar pelo claustro. Os monges portugueses rezavam em espaços como esse.

As imagens existentes são as de São Bento, no centro, e as de São Gregório Magno e Santa Escolástica, nas laterais.

Em 2001, esse mesmo altar foi totalmente desmontado e restaurado pela equipe da Fundação Joaquim Nabuco para, no ano seguinte, ser enviado à exposição Brasil de Corpo e Alma, realizada no Museu Guggenheim, de Nova York, situando-se como a principal atração do evento.

Posteriormente, retornou ao seu local de origem. O forro da capela-mor é abobadado e com riqueza única de detalhes.

Ainda se destacam as tribunas da capelamor e os lampadários em prata.

Corredor do claustro do Mosteiro de São Bento em Olinda PE
Corredor do claustro do Mosteiro de São Bento em Olinda PE
O corredor do claustro – O tour pelas áreas inacessíveis aos turistas começa por um corredor do claustro, onde estão enterrados monges que ali viveram. “Fazemos um voto de estabilidade. Vamos ficar aqui até a morte”, diz dom João Cassiano.

A Igreja de São Bento possui importante patrimônio artístico, sobretudo em sua sacristia, que é considerada uma das mais ricas de Pernambuco. Situada na parte posterior da capela-mor, apresenta painéis no forro e nas paredes retratando cenas da vida de São Bento.

Também ali se preserva uma pintura de São Sebastião, do século XIV, da escola italiana, trazida para o Mosteiro no final do século XIX, e um grande lavabo, esculpido em mármore policromado e confeccionado em Estremoz, Portugal, decorado com imagens de golfinhos. Outras peças importantes são um retábulo de talha dourada e um painel retratando Nossa Senhora das Dores, além de mobiliário em jacarandá.

A Igreja possui corredor lateral conformado pela torre sineira, onde se situa uma lojinha para arrecadação de recursos para a conservação do monumento.

Uma curiosidade no local é um túnel subterrâneo que guarda acervo arqueológico, para visitação turística.

O Mosteiro situado na lateral da Igreja possui claustro (Pátio interno nos conventos, descoberto e rodeado de arcos) com área central em proporção quadrangular, alpendrada em arcos plenos.

Dispõe de sala capitular, refeitório, recreio, enfermaria, celas e portaria, além de um cemitério secular. Na história do monumento há registros de que na generosa Bilbioteca que o mesmo abriga, foram desenvolvidos os cursos jurídicos de Olinda.

Ordem de São Bento ou Ordem Beneditina

Nascida na Itália no século VI, desde o princípio atuava como um centro de ensino e difusão de conhecimento. Ao lado dos seus mosteiros, havia sempre uma escola, além de abrigar em suas bibliotecas escritos herdados desde a Antiguidade. Os beneditinos têm vida monástica, onde o ritmo da vida deveria equilibrar o trabalho (corpo), a leitura (alma) e a oração (espírito).

Seus primeiros membros chegaram ao Brasil na década de 1580 e logo fundaram o primeiro mosteiro em Salvador. Com a consolidação do mosteiro da Bahia, em torno de 1586, surgiram demandas para construção de edificações em outras cidades da colônia.

Novas fundações de mesmo sucesso se repetiram no Rio de Janeiro, em Olinda, Paraíba e São Paulo. Os beneditinos foram grandes proprietários de terras e escravos no Brasil, adquirindo engenhos, fazendas e imóveis nas áreas urbanas, por meio de reciprocidades com outros vassalos e instituições. O mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, por exemplo, possuía, em fins do século XVIII, a maior fortuna da capitania.

História da Ordem Beneditina no Brasil

A Ordem de São Bento se estabeleceu no Brasil no século XVI, sendo os monges oriundos da Congregação Beneditina de Portugal.

O primeiro mosteiro fundado foi o de São Sebastião, na Bahia, em 1582.

Em seguida, foram fundados os mosteiros de Olinda, entre 1586 e 1592, o do Rio de Janeiro, em 1590, e o de São Paulo, em 1598.

Os mosteiros beneditinos do Brasil, constituídos em Província da Congregação Beneditina Portuguesa, tiveram o seu apogeu nos séculos XVII e XVIII, com muitas vocações vindas tanto de Portugal como nativas.

Prosperaram, também, material, espiritual e intelectualmente.

Os mosteiros brasileiros separaram-se da Congregação Beneditina Portuguesa depois da Independência política, em 1827 e foram no mesmo ano erigidos pelo Papa Leão XII em Congregação própria, com o nome de Congregação Beneditina do Brasil.

As abadias que a compunham eram: São Sebastião da Bahia, São Bento de Olinda, Nossa Senhora do Monserrate do Rio de Janeiro e Nossa Senhora da Assunção de São Paulo (tradicionalmente todos são chamados Mosteiros de São Bento).

No Brasil, o século XIX foi um século marcado pelo filosofismo oriundo da Revolução Francesa, através da maçonaria.

Nesse século vários países da Europa extinguiram as ordens religiosas; no Brasil, adotaram-se métodos menos radicais, proibindo-as de receber noviços, mas o fim era o mesmo: a morte lenta destas instituições.

Os monges do Brasil foram diminuindo aos poucos, ceifados pela morte e o governo impedia o ingresso de novas vocações.

A situação era desoladora e de desânimo, mas a Providência divina, que governa o mundo, tinha a sua hora e ela chegou.

Em 1889 caiu o regime monárquico e foi implantada a república, que estava eivada de positivismo e nada queria saber da Igreja; o catolicismo não foi mais tido como religião do Estado, como na monarquia, e isso deu à Igreja liberdade de se organizar.

O novo regime republicano antes ignorou a Igreja do que a ajudou. Logo as Ordens religiosas começaram a entrar em contato com suas casas da Europa para se restaurarem.

O abade geral dos beneditinos do Brasil e abade do Mosteiro da Bahia, Dom Domingos da Transfiguração Machado, dirigiu-se ao papa Leão XIII, pedindo sua interferência junto aos beneditinos da Europa para ajudarem a restauração dos mosteiros do Brasil.

A Congregação de Beuron aceitou a incumbência e enviou para a tarefa o monge de Maredsous, Dom Gerardo van Caloen, com um grupo de padres e irmãos conversos que chegaram ao porto do Recife no dia 17 de agosto de 1895.

O grupo era formado por alemães e belgas. Foi-lhes cedido o Mosteiro de Olinda, onde se instalaram e começaram a vida regular com a celebração do Oficio Divino.

A obra de restauração dos mosteiros do Brasil se processou progressivamente, começando a receber noviços.

Com as vocações brasileiras e com outras, vindas da Europa, os mosteiros puderam ser repovoados. De Olinda, a restauração passou aos Mosteiro da Bahia, São Paulo, e em 1903, foi restaurado o Mosteiro do Rio de Janeiro.

Dom Gerardo van Caloen estabeleceu na Bélgica uma procuradoria de vocações europeias para os mosteiros do Brasil, fundando o Mosteiro de Santo André, mais tarde elevado a abadia. Separou-se depois da Congregação Brasileira para se unir a outros e assim formar a nova Congregação Belga.

Dom Gerardo era vigário geral do abade geral Dom Domingos.

Em 1907, com o consentimento da Santa Sé, foram designados os abades das quatro abadias: Dom Domingos, abade da Bahia, tendo por coadjutor Dom Majolo de Cagny; Dom Gerardo, Rio de Janeiro, tendo por coadjutor Dom Crisóstomo de Saeger; Dom Pedro Roeser, Olinda e Dom Miguel Kruse, São Paulo. Tendo a Santa Sé entregue as missões do Rio Branco ao mosteiro do Rio de Janeiro, este mosteiro tornou-se abadia territorial e seu abade prelado.

Dom Gerardo foi elevado a bispo titular de Focea.

A 1º de julho de 1908, Dom Domingos entregou sua alma a Deus. Por ocasião da nomeação dos novos abades constituíram-se as famílias monásticas, passando os monges a fazerem, daí em diante, voto de estabilidade para cada mosteiro (antes o voto de estabilidade era na Congregação).

Pouco depois se reuniu o capitulo geral em Roma, quando foram redigidas as novas Constituições, moldadas segundo as Constituições de Beuron e aprovadas pela Santa Sé.

O Mosteiro de Santos, fundado em 1625, criado priorado conventual em 1925, anos depois transferiu-se para Vinhedo, perto de Campinas. Devido à falta de pessoal foi assumido pela Arquiabadia de St. Vincent, dos Estados Unidos, da Federação Americano-Cassinense.

Em 1940 fundou-se o Mosteiro de São Bento em Garanhuns, Pernambuco, para onde se transferiu a Escola Claustral dos oblatos, que estava numa dependência do Mosteiro do Rio. Fechada em 1966 essa Escola, ficou o mosteiro dependente da Abadia de Olinda, com direito a noviciado próprio desde 1980. A partir de 1986 é priorado conventual, ou seja, independente.

No sul de Minas, perto de Itajubá, fundou-se, em 1956, o Mosteiro de Santa Maria de Serra Clara, com noviciado próprio e uma vida de cunho acentuadamente contemplativo.

Em 1957 foi erigido canonicamente. como priorado simples, ficando sob a jurisdição do Abade Presidente da Congregação. Transferido para Pouso Alegre em 2006, modificou o nome para Mosteiro de São Bento e foi erigido em priorado conventual em 2007.

Este mosteiro transferiu-se em 2013 para Bolonha, na Itália, assumindo o Mosteiro de Santo Estevão, que era até então um mosteiro de monges beneditinos olivetanos. Compreende um complexo de igrejas e edifícios de grande valor histórico e artístico (Basílica de Santo Stefano).

Este mosteiro italiano é agora um priorado conventual da Congregação Beneditina Brasileira.

O Mosteiro de Pouso Alegre passou a ser priorado simples em 2014, dependente de Bolonha. No ano seguinte transferiu-se para Frederico Westphalen, no Rio Grande do Sul, mas fechou em 2017.

O Mosteiro da Santa Cruz, em Brasília, foi fundado pelo mosteiro de Olinda, em 1987, como priorado simples, com noviciado próprio, passando a priorado conventual em 1995. 

História e Arquitetura do Mosteiro de São Bento em Olinda PE

Comments are closed.

Hide picture