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Mangue Seco é uma pequena vila de pescadores em Jandaíra, município brasileiro do estado da Bahia, é a última praia no extremo norte do litoral baiano, fazendo fronteira com o estado de Sergipe (a população não ultrapassa 200 habitantes).
A beleza de Mangue Seco foi bem retratada na novela Tieta, veiculada pela Rede Globo e inspirada no romance Tieta do Agreste, de Jorge Amado.
Mangue Seco esta localizada as margens do Rio Real, na divisa da Bahia com Sergipe, está a 242 km de Salvador através da Linha Verde. No entanto, a forma mais prática de se chegar é via Aracaju.
Com a inauguração em 2010 da Ponte Joel Silveira, que atravessa o Rio Vaza-Barris, pode-se seguir as praias via litoral Sul de Sergipe, seguindo-se a estrada até o Porto da Nangola onde tem a ponte Gilberto Amado no povoado do Porto do Mato é possível travessia do Rio Real para Mangue Seco.
As poucas ruas de Mangue Seco são cobertas de areia fina e macia.
Por toda a margem, espalham-se pousadas, bares, restaurantes e casas de pescadores, criando uma boa estrutura de apoio para os turistas.
Vídeo sobre Mangue Seco na Bahia
Apesar de famosa, a pequena vila tem, na realidade, o nome verdadeiro de Santa Cruz da Bela Vista.
As opções de lazer são variadas, com programas que satisfazem desde os surfistas, que nas praias da região encontram picos de grandes ondas, até os pescadores, que nas águas calmas dos rios conseguem fisgar os mais variados peixes.
Dentre eles estão arraias, cações e carapebas, além do peixe-boi, espécie rara, geralmente encontrada no rio Amazonas, que nas águas calmas do Rio Fundo, mais um dos vários rios que cortam Mangue Seco, encontrou um habitat propício para se reproduzir.
O Rio Real também merece destaque. Suas águas, um pouco salgadas, lembram as águas do mar e são uma verdadeira surpresa para os desavisados.
A salinidade diverte os banhistas com a facilidade de, simplesmente, boiar e relaxar ao sabor do rio.
O vilarejo fica entre a foz do Rio Real – que dia a dia vai escavando suas margens – e as imensas dunas que se movem com o vento e avançam querendo encobrir tudo.
A dificuldade do acesso – exclusivamente de barco, através do Rio Real – é o que torna Mangue Seco mais atraente e a mantém naturalmente rústica.
À noite, crianças ainda brincam de roda e de esconde-esconde, enquanto os visitantes ouvem histórias antigas, contadas por pescadores ou, ainda, participam de serenatas junto à população nativa.
Pouco iluminada, a vila oferece uma noite estrelada, com beleza extraordinária nos períodos de lua cheia.
Veja o mapa Costa dos Coqueiros
A paisagem, que sempre é deslumbrante, ganha um atrativo a mais quando o reflexo da lua se intensifica nas águas dos rios que cercam a região.
Em posição privilegiada, na baía de Estância, Mangue Seco testemunha o encontro dos rios Real, Piauí, Fundo, Guararema, Priapu e Saguí com o Oceano Atlântico.
A mistura de água doce e salgada propicia a formação de extensas áreas de mangue e, conseqüentemente, a fartura de frutos do mar. Na praia de rio, os coqueiros se debruçam, curvando o tronco sobre as águas.
Por toda a margem, espalham-se pousadas, bares, restaurantes e casas de pescadores, criando uma boa estrutura de apoio para os turistas.
Guia de Turismo e Viagem de Mangue Seco na Bahia