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Fundado em 1918, o Museu de Arte da Bahia é considerado o mais antigo museu da cidade e destaca pinturas de mestres da arte sacra baiana, datadas dos séculos 18 e 19, como José Joaquim da Rocha e seu discípulo, José Theófilo.
O Museu de Arte da Bahia (MAB), inicialmente denominado Museu do Estado, foi o primeiro espaço museológico público da Bahia, criado em 23 de julho de 1918.
Seu acervo é composto, essencialmente, pela reunião de duas coleções organizadas na Bahia a partir do século XIX: a de Jonathas Abbot e a de Goés Calmon.
A primeira compreende obras de pintores europeus dos séculos XVII-XVIII e de pintores baianos dos oitocentos.
Posteriormente, foi enriquecida com pinturas de mestres baianos do século XX. Já a coleção do ex-governador Góes Calmon, adquirida pelo Estado da Bahia em 1943, reúne peças de mobiliário dos séculos XVII-XIX, porcelanas orientais, cristais, joias tipicamente baianas e esculturas religiosas.
O Museu de Arte da Bahia abriga, também, um acervo documental, composto por fotografias, postais, cartas, convites e mapas de grande valor histórico. Seu acervo foi se desenvolvendo, ao longo dos anos, com novas aquisições e doações, totalizando, atualmente, cerca de 15.000 peças.
Vídeo sobre o Museu de Arte da Bahia
Museu de Arte da Bahia
O museu destaca-se como um equipamento cultural ativo. Além de contar com um vasto acervo, possibilita múltiplas atividades, como exposições temporárias, conferências, recitais de música, peças de teatro e clube de leitura, buscando atingir um diversificado público e, consequentemente, uma maior democratização do espaço.
Estabelecido segundo o modelo de museu enciclopédico, sob a denominação de Museu do Estado, a instituição surgiu como depositária do patrimônio histórico, etnográfico e científico da Bahia, especializando-se gradualmente nas décadas seguintes como um espaço museológico devotado às artes visuais e decorativas.
O Palácio da Vitória, atual sede do Museu de Arte da Bahia, localiza-se na Avenida Sete de Setembro, no trecho conhecido como “Corredor da Vitória”, no bairro homônimo de Salvador.
O local é uma área de destaque na cidade por ter abrigado, até meados do século XX, mansões pertencentes a famílias tradicionais da sociedade baiana.
Nos espaços internos dos dois andares do edifício, destaca-se a decoração em azulejos. O hall do andar térreo é revestido com silhares de azulejos azuis e brancos do século XIX.
Espalhadas pelo hall, encontra-se uma série de estátuas em mármore, incluindo-se quatro obras alegóricas das estações, que originalmente decoravam a balaustrada da Praça Municipal, nos arredores do Elevador Lacerda.
O auditório é revestido por painéis de azulejos em estilo neoclássico, provavelmente fabricados pela Real Fábrica do Ratode Lisboa, representando medalhões ovais com paisagens e cenas bucólicas circunscritos por guirlandas, além de outros painéis de azulejos amarelos e brancos, procedentes da Fábrica das Devesas do Porto, também do século XIX.
A sala da diretoria é decorada com painéis de azulejos portugueses seiscentistas em padrão “tapete”, nas cores amarelo, azul e branco.
Possui um acervo composto por aproximadamente 5 000 obras de grande valor histórico e artístico, formado por meio da reunião de diversas coleções organizadas na Bahia desde meados do século XIX, como as de Jonathas Abbott e de Góis Calmon, ambas adquiridas pelo governo baiano.
A coleção abarca pinturas da escola baiana e de artistas estrangeiros, datadas do século XVI em diante, imaginária do período colonial e um amplo conjunto de artes decorativas, com peças brasileiras, europeias e orientais.
Possui também um rico acervo documental, composto por fotografias, mapas, correspondências, etc.
Nas últimas décadas, a política de ampliação do acervo desenvolvida pelas sucessivas gestões do museu tem buscado preencher lacunas significativas nas coleções de pintura, escultura e artes decorativas, notadamente no que se refere ao núcleo de pintura baiana do século XX, bem como a introduzir novos núcleos de colecionismo.
Destaca-se, nesse sentido, a coleção de têxteis e indumentárias, cujo desenvolvimento foi bastante incentivado graças ao aumento de doações que se seguiram a uma mostra temporária sobre roupas infantis, sediada no museu na década de 1990.
O espaço é dotado de uma biblioteca especializada, com cerca de 12 000 livros, e auditório.
O MAB sedia exposições permanentes e temporárias e organiza múltiplas atividades culturais, como cursos, ciclos de conferências, apresentações musicais e exibição de filmes.
Veja algumas das obras do Museu de Arte da Bahia
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Museu de Arte da Bahia
Horário(s) Terça a sexta, 13h às 19h; sábado e domingo, 14h às 19h.
Telefone (71) 3117-6902
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