39 Museus de Salvador mostram a história da Bahia

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Museu Nautico de Salvador BA
Museu Nautico de Salvador BA

Os museus de Salvador são um dos atrativos turísticos e oferecem diversas opções de divertimento em Salvador, além de um acervo imperdível em Salvador.

Os espaços oferecem ao público a oportunidade de conhecer parte da história e da cultura da Bahia e do Brasil, através de um roteiro de visitação aos museus da capital baiana.

Com propostas diversas, os museus e outros espaços públicos da capital baiana guardam acervos variados como pinturas, esculturas, fotografias, poemas, máscaras, instrumentos musicais e outras manifestações artísticas que revelam a identidade do povo da terra.

Os museus de Salvador são algumas das opções de lazer tanto para turistas quando para os baianos.

Com propostas diversas, os museus e outros espaços públicos da capital baiana guardam acervos variados como pinturas, esculturas, fotografias, poemas, máscaras, instrumentos musicais e outras manifestações artísticas que revelam a identidade do povo da terra.

Vídeos sobre os museus de Salvador da Bahia

Veja também Atrações turísticas para famílias com crianças em Salvador  e Palácios em Salvador para visitar e apreciar a história

Conheça em detalhes os 39 Museus de Salvador

  1. Instituto Geográfico e Histórico da Bahia
  2. Memorial da Camara de Salvador
  3. Memorial dos Governadores
  4. Memorial Irmã Dulce
  5. Museu Afro Brasileiro Terreiro de Jesus
  6. Museu de Arte Moderna da Bahia
  7. Museu da Arte Sacra
  8. Museu Carlos Costa Pinto
  9. Museu da Casa do Benin
  10. Museu da Cidade
  11. Museu de Ciência de Technologia
  12. Museu do Mosteiro de São Bento
  13. Museu Náutico
  14. Museu da Santa Casa de Misericórdia ou Museu da Misericórdia
  15. Museu Abelardo Rodrigues
  16. Museu do Palácio da Aclamação
  17. Museu da Catedral Basílica
  18. Museu de Arte Antiga e Popular Henriqueta Catharino
  19. Museu Ilê Ohun Lailai (Ilê Axé Opô Afonjá)
  20. Museu Eugênio Teixeira de Leal ou Memorial do Banco Econômico
  21. Museu Geológico da Bahia
  22. Museu São Bento
  23. Museu Tempostal
  24. Museu das Portas do Carmo
  25. Museu de Arte da Bahia
  26. Museu da Armaria do Forte de Monte Serrat
  27. Museu Antropológico Estácio de Lima
  28. Museu da Santa Casa de Misericórdia
  29. Museu de Azulejaria e Cerâmica Udo Knoff
  30. Museu dos Ex-Votos do Senhor do Bonfim
  31. Museu da Ordem Terceira de São Francisco
  32. Museu do Presépio
  33. Museu de Arqueologia e Etnologia da Ufba
  34. Museu Erótico
  35. Palacete das Artes
  36. Passeio Público
  37. Solar do Ferrão
  38. Cidade da Música da Bahia
  39. Memorial das Baianas de Acarajé

1. Instituto Geográfico e Histórico da Bahia

Instituto Geográfico e Histórico da Bahia
Instituto Geográfico e Histórico da Bahia

Avenida Sete de Setembro, 94A, Piedade

www.ighb.org.br

O espaço abriga algumas preciosidades da história baiana.

Fundado em 13 de maio de 1894, a entidade cultural mais antiga do Estado é também conhecida como a “Casa da Bahia”. É uma das 15 instituições apoiadas pelo programa Ações Continuadas a Instituições Culturais, iniciativa da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) através do Fundo de Cultura da Bahia (FCBA).

O Instituto possui a maior coleção de jornais, datados desde o século XIX até a atualidade, além do maior acervo cartográfico do Estado, o que permite a sociedade conhecer a origem dos atuais 417 municípios baianos.

Na Biblioteca Ruy Barbosa, cerca de 30 mil títulos, incluindo obras raras, estão à disposição de pesquisadores e demais interessados. Os títulos estão disponível em cadastro online através do site www.ighb.org.br.

O mesmo acontece no Arquivo Theodoro Sampaio, que reúne e conserva acervos particulares, a exemplo de Theodoro Fernandes Sampaio, Brás do Amaral e Hildegardes Viana e preciosidades, como os manuscritos de poesias de Antônio de Castro Alves e cartas de Antônio Conselheiro.

Ao percorrer as instalações da instituição, é possível conferir em seu Museu uma importante coleção de retratos, além de esculturas de bronze, mobiliário de época e peças religiosas da cultura africana na Bahia.

O IGHB é o guardião do Pavilhão 2 de Julho, no Largo da Lapinha, onde estão os dois principais símbolos da maior festa cívica do país: o Caboclo e a Cabocla; ícones da participação popular nas lutas pela independência baiana.

2. Memorial da Camara de Salvador

Memorial da Camara de Salvador
Memorial da Camara de Salvador

Praça Tome de Souza, Centro

www.cms.ba.gov.br/memorial

Edifício de notável mérito arquitetônico desenvolvido em torno do pequeno pátio.

A fachada principal é formada por arcadas que repousam sobre colunas toscanas superpostas por janelas de púlpito e pequena torre vertical recoberta por meia laranja. Sobre a portada existe lápide oval.

Esse edifício com sua torre serviu de modelo para outras casas de Câmara como as de Santo Amaro e Maragogipe (séc. XVIII).

Cronologia – Contexto Histórico
  • 1550 – Foi construída por Luis Dias uma casa de taipa, recoberta por palha.
  • 1660 – É reconstruída pelo governador Francisco Barreto de Menezes, com a atual aparência sem a torre.
  • 1698 – É reformada pelo governador D. João de Lencastro, que mandou construir a torre, casa de audiência, salas de segredos e enxovias (cadeias subterrâneas).
  • 1733 – Na sala de audiências, o carpinteiro José de Miranda Ribeiro fez um forro novo.
  • 1734 – Encontra-se registro do pagamento ao pintor Antônio Simões Ribeiro. Esse mestre pintou as armas da Cidade de Salvador (um pombo em vôo, com ramo de oliveira no bico), no meio do forro da sala de vereadores nos carros com traços azuis e vermelhos em fundo branco.
  • 1795 – O governador D. Fernando José de Portugal fez cadeia pública, enfermaria interna e sala fechada.
  • 1887 – Sob a moda neoclássica, o Paço é reformado, sendo a fachada principal recoberta de decoração renascentista com janelas terminadas por frontões retilíneos e curvilíneos alternados. A antiga torre recoberta por meia laranja é substituída por torreão e o sino por relógio.
  • 1894 – Na administração do presidente Freire Filho, completou-se a instalação de mármore do vestíbulo, colocando corrimões na escada de acesso à sala da assembléia e assentando degraus, também de mármore branco, na descida para o pátio interno transformado em florido jardim de aléas calçadas com seixos rolados em argamassa de cimento.
  • 1970 – Conclusão da restauração externa, por determinação do então prefeito Antonio Carlos Magalhães, retornando assim ao seu estilo original colonial. Nessa época, a prefeitura também funcionava no Paço.
  • 1997 – É restaurado o plenário da Câmara, sob a presidência do vereador Gilberto José.
  • 2001 – Inauguração do Memorial.
  • 2006 – Restauração e resgate das pinturas do Salão Nobre da presidência, na administração do vereador Valdenor Cardoso.

Reúne documentos, mobiliário e pinturas que ajudam a contar a história e a importância da Camara Municipal de Salvador.

Museu público e sem fins lucrativos de responsabilidade desta Casa Legislativa, é dedicado à preservação e divulgação da memória histórica e cultural da instituição, assim como da cidade do Salvador, através de seu acervo documental, iconográfico e mobiliário.

Em 29 de dezembro de 2010, o Memorial foi reinaugurado com um trabalho de revitalização do seu espaço cujo projeto e obras fizeram destacar:

  1. Visualização do subsolo do prédio, onde funcionavam as enxovias (prisões subterrâneas);
  2. Materiais arqueológicos garimpados nas escavações;
  3. Pinturas originais nas colunas de sustentação, do início do século XX, em técnica Escariole;
  4. Beleza arquitetônica do madeirame de sustentação do assoalho;
  5. Revitalização do acervo existente dentro de um layout moderno.

O núcleo inicial do Memorial foi a Pinacoteca do Paço Municipal, composta, em sua maioria, por retratos de personalidades históricas de Salvador, pintados por artistas renomados como: Lopes Rodrigues, Presciliano Silva, Alberto Valença, Victor Meireles, Henrique Passos, Carlos Bastos e Floriano Teixeira.

Além dos retratos, também fazem parte do acervo alguns exemplares de mobiliário do século XIX, uma urna de prata trazida de Portugal, medalhas e condecorações, achados arqueológicos, fotografias e réplicas de cerâmicas indígenas doadas pela Associação de Ceramistas da Bahia.

O Memorial da Câmara Municipal de Salvador é um espaço voltado para diversos públicos. Sua missão é contribuir para a aproximação da população com o patrimônio histórico e a memória cultural da cidade, através de ações que evidenciem a importância de Salvador e de seu poder municipal no contexto da história do Brasil.

3. Memorial dos Governadores

Memorial dos GovernadoresPraça Tome de Souza, Centro

www.fpc.ba.gov.br

Criado em 1986 no Palacio Rio Branco, é uma homenagem aos governadores da Bahia, com inúmeros registros sobre a historia política no Estado, alem de objetos, documentos e pinturas.

A composição do acervo do Memorial dos Governadores Republicanos da Bahia é eclético com aproximadamente 2.000 artefatos/documentos. No acervo encontram-se objetos pessoais, jornais, livros, fardamentos, títulos, medalhas e honrarias.

O acervo está classificado em subcoleções representativas, a partir da funcionalidade/especificidade das peças: objetos pessoais; insígnias; comunicação; interiores; objetos pecuniários; artes visuais.

Atualmente a exposição de longa duração esta dividida em dois períodos: República Velha e República nova, em 17 vitrines exibindo variadas peças, objetos, artefatos e documentos.

O Memorial dos Governadores Republicanos da Bahia abriga coleções constituídas a partir da doação de objetos e documentos da vida privada, cotidiana, profissional e governamental que pertenceram aos Governadores do Estado da Bahia.

Nestes bens estão presentes os pensamentos, atos, desejos, interesses, que expressam a complexidade através da qual a história se materializa.

Integra a Coleção do Memorial uma pinacoteca composta por 47 retratos, pintados à mão, de governadores republicanos.

O acervo do Memorial dos Governadores Republicanos da Bahia possibilita a preservação de nossa memória e permite aos visitantes, pesquisadores e curiosos conhecer os bastidores do cotidiano político, econômico, social e cultural, de períodos que contribuíram para a formação e reflexão da sociedade atual, de uma perspectiva muito específica: do gabinete dos governadores.

Abre de segunda a sexta, das 8h as 12h e das 14h as 18h.

4. Memorial Irmã Dulce

Avenida Bonfim, 161, Roma

www.irmadulce.org.br

Inaugurado em 1993, um ano apos a morte da religiosa, o endereço preserva intacto o quarto onde ela viveu. Entre os objetos expostos, os hábitos de Irmã Dulce, fotografias e a cadeira onde ela dormiu por 30 anos por conta de uma promessa.

Pode ser visitado de terça a domingo, entre 10h e 17h.

5. Museu Afro Brasileiro Terreiro de Jesus

Museu Afro Brasileiro Terreiro de Jesus
Museu Afro Brasileiro Terreiro de Jesus

Prédio da antiga Faculdade de Medicina

Pecas artísticas e objetos relacionados a cultura e historia da África. Inaugurado em 1982 e reestruturado em 1997, expõe em diversas salas, pecas de mobiliário, pinturas e utensílios cotidianos.

Museu Afro-Brasileiro tem esculturas, máscaras, tecidos, cerâmicas, adornos e instrumentos musicais.

Esses e outros objetos vindos diretamente de países africanos e ligados à vida cotidiana do seu povo integram o acervo.

O museu reúne também objetos de origem brasileira relacionados à religião afro-brasileira.

Museu de Arte Moderna da Bahia
Museu de Arte Moderna da Bahia

Destaque para os 27 painéis de orixás em madeira de cedro do artista plástico Carybé, uma das mais importantes coleções da arte contemporânea brasileira.

Acervo: Peças da cultura africana e afro-brasileira.

Visitas de segunda a sexta, das 9h as 18h; sábados e domingos, das 10h as 17h.

6. Museu de Arte Moderna da Bahia

Avenida Contorno, s/n

www.mam.ba.gov.br

Fundado em 1960, é instalado no Solar do Unhão em 1966.

Instalado no Solar da Unhão, o espaço acolhe exposições de obras consagradas de artistas nacionais: Pinturas, gravuras, fotografias, desenhos e esculturas de nomes como Tarsila do Amaral, Portinari, Flávio de Carvalho, Di Cavalcanti, Rubem Valentim, Pancetti, Carybé, Mário Cravo, Sante Scaldaferri e outros.

Entrada do Museu de Arte Moderna da Bahia
Entrada do Museu de Arte Moderna da Bahia

Também abriga oficinas, cursos e eventos que valorizam a arte moderna brasileira.

Abre de terça a domingo, das 13h as 19h.

7. Museu da Arte Sacra

Museu da Arte Sacra em Salvador BA
Museu da Arte Sacra

Rua do Sodre, 276, Centro

www.mas.ufba.br

Criado pela Universidade Federal da Bahia e instalado no Convento de Santa Teresa de Avila, onde funciona desde 1959, o Museu de Arte Sacra preserva valiosas imagens de santos em madeira, barro, pedra e marfim, alem de diversas outras representações artísticas, como quadros, azulejos e esculturas com temas sacros.

Acervo: Objetos barrocos em madeira, pedra-sabão, barro e marfim; ourivesaria, pinturas em azulejos dos séc. XVII, XVIII e XIX, e coleções de artistas baianos.

Visitas de segunda a sexta, das 11h30 as 17h30. 

Veja História do Convento e Igreja de Santa Teresa ou Museu de Arte Sacra UFBa em Salvador BA

8. Museu Carlos Costa Pinto

Museu Carlos Costa Pinto em Salvador da BahiaAvenida Sete de Setembro, 2.490

www.museucostapinto.com.br

Instalado na antiga residência de Carlos Costa Pinto, o museu reconta a história da arte no período colonial com um acervo que pertenceu a grandes famílias da aristocracia açucareira.

Museu Carlos Costa Pinto foi criado em 1969. Desenvolve programação cultural, com palestras, seminários, exposições e oficinas de arte. Possui biblioteca e lojinha de souvenirs.

Acervo: 3172 peças dos séculos XVII, XVIII e XIX entre prataria, jóias, mobiliário, cristais, porcelanas, arte plásticas e pequenos objetos decorativos.

Localização: Av. Sete de Setembro, 2.490, Corredor da Vitória

Funcionamento: 2ª, 4ª e 6ª feira de 14:30h às 19:00h, sábado e domingo das 15:00h às 18:00h. Fecha 3ª feira e feriados nacionais e estaduais.

9. Museu da Casa do Benin

Museu da Casa do Benin em Salvador da BahiaRua Padre Agostinho, 17

Inaugurada em 1988, a Casa do Benin resultou do intercâmbio mantido entre a Bahia e o país africano Benin, através da cidade de Cotonou.

Após uma reforma executada pela arquiteta Lina Bo Bardi – que manteve as linhas externas do casario secular, mas modernizou os espaços – a casa abriga uma rica coleção de objetos e obras de arte da região do Golfo do Benin, de onde veio a maioria dos negros que povoaram o Recôncavo Baiano.

A maior parte do acervo foi colecionada pelo antropólogo e fotógrafo francês Pierre Verger em suas andanças pelo continente africano. O espaço abriga também exposições temporárias e oficinas artísticas.

Abre de segunda a sexta, das 12h as 18h.

10. Museu da Cidade

Museu da Cidade em Salvador da BahiaPraça José de Alencar, 3, Pelourinho

O Museu da Cidade é um museu histórico localizado no Largo do Pelourinho em Salvador no estado da Bahia.

O Museu conta a história da cidade e contém uma enorme variedade do antigo e do moderno, do sagrado e do profano.

As exposições incluem trajes de orixás do Candomblé, os pertences pessoais do poeta Castro Alves (autor de O Navio Negreiro e uma das primeiras figuras públicas à protestar contra a escravidão) e bonecos de pano tradicionais promulgando o cotidiano da vida colonial, bem como pinturas e esculturas.

Acervo: Orixás, bonecas de pano, fotos, terços, imagens sacras, trajes de baiana, tapeçarias, cerâmica, peças de uso pessoal do poeta Castro Alves e pinacoteca.

Visitas de segunda a sexta, das 12h as 18h. 

11. Museu de Ciência de Technologia

Avenida Jorge Amado, s/n

Museu de Ciência de Technologia
Museu de Ciência de Technologia

Exposição de experimentos e maquinas, muitas delas empregadas no cotidiano mas nunca vistas como funcionam por dentro. Programa imperdível para famílias com crianças.

Abre de segunda a sexta, das 8h30 as 11h30 e das 14h30 as 17h30.

12. Museu do Mosteiro de São Bento

Museu do Mosteiro de São BentoAvenida Sete de Setembro, 1, Largo São Bento

www.saobento.org

Em mais de 400 anos de história, o Mosteiro de São Bento acolhe importantes registros da arte sacra no Brasil. O acervo conta com pecas raras dos séculos 16 ao 20, entre elas imagens, pinturas e objetos religiosos.

Visitas de segunda a sexta, entre 9h e 11h30 e das 13h as 16h30. 

13. Museu Náutico

Largo do Farol da Barra, s/n, Porte Santo Antonio da Barra, Barra

O Museu Náutico da Bahia, instalado no Forte de Santo Antônio da Barra, o famoso Farol da Barra, a mais antiga edificação militar do Brasil, datada de 1534 (antes mesmo da construção de Salvador), permite contato direto com a história marítima luso-brasileira, através de um valioso acervo de achados arqueológicos submarinos, instrumentos de navegação e sinalização náutica, diversos tipos de naus, caravelas, galeões e embarcações e bastante informações e curiosidades sobre a história do descobrimento do Brasil e o protagonismo de Salvador dentro disso.

Museu Náutico de Salvador BA
Museu Náutico de Salvador BA

Tudo no Museu Náutico da Bahia é muito interessante, bem cuidado, catalogado e organizado, em suma, um museu excelente e um dos mais importantes de Salvador e do Brasil! História pura! Visita imperdível para todas as idades.

Museu Náutico
Museu Náutico

Está lá boa parte da documentação relativa aos naufrágios que ocorreram na costa de Salvador em tempos históricos.

Acervo: Mapas, equipamentos de navegação, maquetes de antigas naus e caravelas e achados do Galeão Sacramento, naufragado na Baía de Todos os Santos.

Objetos encontrados em um navio de guerra afundado em Rio Vermelho em 1668 estão expostos junto a miniaturas de embarcações importantes da história do Brasil, assim como mapas antigos e instrumentos de navegação.

Aberto de segunda a sexta, das 8h30 as 11h30 e das 14h30 as 17h30. Ingressos a R$ 6 e R$ 3 (estudantes); grátis para menores de 9 anos.

14. Museu da Santa Casa de Misericórdia ou Museu da Misericórdia

Museu da Santa Casa de MisericórdiaAvenida Joana Angelica, 79

Azulejos, pratarias, mobiliário, quadros e documentos integram o acervo, constituído ao longo dos 450 anos de história da Santa Casa de Salvador, somando mais de 1.800 pecas.

Quem passa em frente ao imponente palacete do século XVII, situado entre a Praça Municipal e a Praça da Cruz Caída, pode não imaginar que aquelas paredes guardam parte expressiva da história da Bahia e do Brasil.

Em cada um dos corredores e salões do Museu da Misericórdia, repletos de painéis, telas, alfaias, imaginárias e mobiliários, há algo que reconte eventos de saúde, políticos e sociais da cidade de Salvador.

A catarinense Sandra Coelho revela a grata surpresa que teve ao resolver visitar o museu de última hora. “Não tinha a intenção de conhecê-lo, mas valeu muito a pena. Excepcional!”, afirma.

Museu da Misericórdia em Salvador da BA
Museu da Misericórdia

Espaço cultural da Santa Casa da Bahia, o Museu da Misericórdia foi fundado em 2006. O local já abrigou o Hospital da Caridade, primeira unidade de saúde do estado, cuja história começa no mesmo ano em que nasceu a capital baiana, em 1549.

A trajetória do hospital e as posteriores atividades de assistência social e educação implantadas no local pela Santa Casa ao longo dos séculos estão registradas no Museu da Misericórdia.

O acervo, composto por mais de 3 mil peças catalogadas, contextualizam uma narrativa histórica de quase 500 anos.

Destaque para os azulejos de 1712 que reproduzem a Procissão do Fogaréu, que a Irmandade da Santa Casa da Bahia realizava na noite de Quinta-Feira Santa, bem como a Farmácia, armário de 1867, exclusivamente construído para armazenar frascos com substâncias farmacêuticas do Hospital da Caridade.

Farmácia armazenava remédios do Hospital da Caridade no Museu da Misericórdia em Salvador da BA
Farmácia armazenava remédios do Hospital da Caridade

O Museu da Misericórdia também possui o primeiro carro movido a gasolina da Bahia e o mais antigo em exposição no Brasil.

“As peças refletem um modo de pensar, hábitos e costumes de um Brasil e uma Bahia de outrora, o que nos permite realizar ações socioculturais e educativas voltadas para diferentes públicos. Tudo neste museu fala, tudo neste museu conta uma história.

Tudo aqui reflete um pouco de quem somos e fortalece nossa identidade cultural”, afirma Osvaldina Cezar, museóloga do Museu da Misericórdia.

Cadeira de D. Pedro II fica no suntuoso Salão Nobre
Cadeira de D. Pedro II fica no suntuoso Salão Nobre.

Campo de muitas pesquisas acadêmicas, o espaço cultural possui ainda uma sala com quadros do pintor barroco José Joaquim da Rocha que retratam a Paixão de Cristo e a Loggia, espaço arquitetônico de características européias com um rico trabalho de embrechado em quatro tipos de mármore, o que conferiu ao Museu da Misericórdia o tombamento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1938.

Uma réplica da primeira Roda dos Expostos do Brasil, implantada pela Santa Casa da Bahia em 1734 também compõe a secular coleção.

Réplica da primeira Roda dos Expostos do Brasil no Museu da Misericórdia em Salvador da BA
Réplica da primeira Roda dos Expostos do Brasil.

Algumas obras também possuem relação com personalidades históricas como a cadeira feita exclusivamente para a visita de D. Pedro II, em 1859, e a escrivaninha de Ruy Barbosa, que foi funcionário da Santa Casa da Bahia.

Baianos e turistas acumulam elogios em sites de turismo, sobre o estado de conservação do espaço, a beleza das peças e a qualidade da visita guiada, o que rende ao Museu da Misericórdia certificações anuais.

Primeiro carro movido a gasolina da Bahia também compõe o acervo no Museu da Santa Casa de Misericórdia
Primeiro carro movido a gasolina da Bahia também compõe o acervo

“O tour é bastante interessante e rico em detalhes sobre a história de Salvador e do nosso país. Vale muito a pena destinar um tempo para conhecê-lo”, afirma a carioca Cláudia Vasconcellos.

Moradora de Salvador, Wania Costa pretende voltar ao Museu e destaca o valor artístico e histórico do espaço. “Dentro dessas paredes, há obras do chão ao teto. Cada sala visitada tem alma própria. Além disso, os monitores são muito gentis e competentes. O preço do ingresso não paga tanta beleza”, afirma.

15. Museu Abelardo Rodrigues

Museu Abelardo Rodrigues e uma referência mundial em arte barroca portuguesa, abriga rica coleção da arte sacra erudita e popular do Brasil do século XVII ao XIX que pertenceu ao colecionador pernambucano Abelardo Rodrigues.

Museu Abelardo Rodrigues em Salvador da Bahia
Museu Abelardo Rodrigues

As obras são expostas no andar nobre do Solar Ferrão, valioso prédio do período colonial. Do acervo, constam 800 imagens de santos, além de pinturas, oratórios, altares, crucifixos e fragmentos de talha.

Localização: Rua Gregório de Matos, 45, Pelourinho

Funcionamento: 3ª a 6ª feira de 9:00h às 18:00h e sábado e domingo de 10:00h às 18:00h.

16. Museu do Palácio da Aclamação

Museu do Palácio da Aclamação é uma antiga residência oficial dos governadores, o prédio é exemplo da bela arquitetura do final do século XIX.

Reúne painéis emoldurados, guirlandas, laços e medalhões pintados por Presciliano Silva, além de mobiliário nos estilos D. José e Luís XV, porcelanas, cristais, bronzes, tapetes persas e franceses.

Museu do Palácio da Aclamação em Salvador da Bahia
Museu do Palácio da Aclamação

Acervo: Mobiliário, quadros, colchas, objetos de decoração, cúpulas e lustres.

Localização: Av. Sete de Setembro, 1.330, Passeio Público, Campo Grande

17. Museu da Catedral Basílica

Museu da Catedral Basílica tem em seu interior morreu, em 1697, padre Antonio Vieira, conhecido por seus sermões. A atual construção é a quarta desde o século XVII, sobre o mesmo terreno da antiga Igreja do Colégio dos Jesuítas.

As mudanças arquitetônicas geraram uma mistura de estilos nas duas torres, predominando o barroco e neoclássico. A diversidade também está no tipo de material usado no interior: mármore, ouro, marfim de tartaruga e jacarandá.

No prédio também funciona um museu, onde se destacam a imagem de Nossa Senhora de Lucas e um acervo de peças em ouro e prata.

Localização: Praça 15 de Novembro, s/nº, Terreiro de Jesus, Centro Histórico

Funcionamento: 2ª feira a sáb. de 8:00h às 11:30h e de 13:30h às 17:30h.

18. Museu de Arte Antiga e Popular Henriqueta Catharino

Museu de Arte Antiga e Popular Henriqueta Catharino foi fundado em 1938, tem em seu acervo tem peças de mobiliário, arte sacra, gravura, vestiário, artesanato português e nordestino.

Acervo: Mobiliário de jacarandá, peças de vestuário, dentre estas, a cauda e saia usadas pela Princesa Isabel quando assinou a Lei Áurea; o solidéo do Papa Pio X e imagens sacras.

Localização: Rua Monsenhor Floriano, 2, Instituto Feminino da Bahia, Politeama

Funcionamento: 3ª feira a sáb. de 14:00h às 18:00h.

19. Museu Ilê Ohun Lailai (Ilê Axé Opô Afonjá)

Museu Ilê Ohun Lailai é considerado patrimônio nacional pelo IPHAN, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o terreiro Ilê Axé Opô Afonjá é uma das casas de candomblé mais antigas da Bahia.

O acervo da exposição é composto por mais de 750 obras, que fazem parte da história do centenário do terreiro. 

Localização: Rua Direita do Gonçalo, 557, São Gonçalo do Retiro

20. Museu Eugênio Teixeira de Leal ou Memorial do Banco Econômico

Museu Eugênio Teixeira de Leal mostra a história do dinheiro e abriga uma biblioteca sobre a história social, econômica, política e cultural da Bahia.

Acervo: Cerca de 5.000 peças, dentre elas, moedas, medalhas e, condecorações nacionais e estrangeiras, mobiliário, pintura, placas e troféus, documentos, fotografias, fitas cassetes e vídeos.

Museu Eugênio Teixeira de Leal ou Memorial do Banco Econômico
Museu Eugênio Teixeira de Leal ou Memorial do Banco Econômico

Localização: Rua J. Castro Rabello, 1, Pelourinho

Funcionamento: 2ª a 6ª feira de 9:00h às 12:00h e 13:00h às 17:00h.

21. Museu Geológico da Bahia

Museu Geológico da Bahia tem uma coleção de quartzos, principal mineral de exportação da Bahia, dá um charme especial ao espaço, que conta com acervo de 2.500 amostras de cristais, granitos, mognos, rochas, fósseis, além de rica documentação sobre mineração.

Um espaço exclusivo conta a história da indústria do petróleo no Brasil, com fotos e painéis. Um destaque é o meteorito Bendegó, que caiu em solo baiano nos idos de 1784. No mesmo prédio do museu, funcionam uma biblioteca especializada em geologia e um cinema de arte.

Acervo: Rochas, fósseis e pedras preciosas.

Localização: Av. Sete de Setembro, 2.195, Corredor da Vitória

Funcionamento: 3ª a 6ª feira de 13:30h às 18:30h e sábado e domingo de 14:00h às 18:00h.

22. Museu São Bento

Museu São Bento e um oásis de silencio e introspecção no antigo centro comercial de Salvador.

A construção do prédio data de 1581, com projeto do frei Macário de São João, mas as obras só foram finalizadas no século XX.

Foi o primeiro mosteiro da América. Chamam a atenção as imagens de Nossa Senhora das Angústias e do Senhor Morto.

Destaque também para o museu anexo, com uma gigantesca e rara biblioteca (com cerca de 300 mil exemplares), pinturas e esculturas, artesanato fino dos séculos XVI e XVII e obras de Frei Agostinho de Jesus, Teófilo de Jesus e José Joaquim da Rocha.

Aos domingos pela manhã, a celebração vem acompanhada de cantos gregorianos dos monges beneditinos do mosteiro.

Acervo: Peças de arte sacra dos séculos XVII, XVIII e XIX.

Localização: Av. Sete de Setembro, 1, Largo de São Bento, Centro

Funcionamento: 2ª a 6ª feira das 9:00h às 11:30h e das 13:00h às 16:30h.

23. Museu Tempostal

O museu conta a história de Salvador, de outros lugares da Bahia e do Brasil, em fotografias, postais e selos, que formam acervo muito procurado por pesquisadores e estudiosos.

Museu Tempostal
Museu Tempostal

A maior parte das peças é do colecionador Antônio Marcelino do Nascimento, datadas do final do século XIX e meados do século XX.

A coleção é extensa, parte dela é distribuída pelas paredes e salas do museu, enquanto outra se encontra disponível para consulta.

Em destaque, estampas urbanas da Salvador da belle époque e cartões adornados com pedrarias e plumas.

Localização: Rua Gregório de Matos, 33, Pelourinho

Funcionamento: 3ª a 6ª feiras de 9:00h às 18:00h e sábado e domingo de 10:00h às 18:00h. Exceto feriados.

24. Museu das Portas do Carmo

O Museu das Portas do Carmo é na verdade parte de espessa sapata de muralha encontrada no Largo do Pelourinho durante os trabalhos de restauração, em 1973, onde foram erguidas as primeiras construções de Salvador.

Além de sua própria instalação a história do Brasil colonial é contada através do acervo com arma, canhões, bandeira e testemunhos documentais da época.

Acervo: Parte da muralha que protegia a Cidade, canhões, armas e bandeiras.

Localização: Praça José de Alencar, 13/19, Centro Histórico, Prédio do Restaurante Senac

25. Museu de Arte da Bahia

Museu de Arte da Bahia é o mais antigo museu do Estado. Fundado em 1918.

O museu, criado em 1918 no prédio anexo ao Arquivo Público, foi transferido em 1982 para sua atual sede.

O acervo é constituído por cerca de 13 mil peças adquiridas ao longo do tempo.

Destaque para as coleções de pinturas do Conselheiro Jonatas Abbott, dos séculos XVII e XVIII, de origem italiana, francesa, flamenga, holandesa, que conta com o quadro da Escola de Caravaggio “David com a Cabeça de Golias”, e a de Francisco Marques de Goés Calmon, que reúne importantes conjuntos de artes decorativas, notadamente as porcelanas orientais.

Os pintores baianos Presciliano Silva, Alberto Valença e Mendonça Filho também estão representados no MAB.

Acervo: Pinturas, mobiliário dos séc. XVIII e XIX, objetos de vidro, cristais, tapeçaria, porcelanas chinesas, jóias, telas e peças sacras.

Localização: Av. 7 de Setembro, 2.340, Vitória.

Funcionamento: 3ª a 6ª feira de 14:00h às 19:00h e sábado e domingo de 14:30h às 18:30h. Exceto feriados.

Veja também Museu de Arte da Bahia é o mais antigo museu de Salvador

26. Museu da Armaria do Forte de Monte Serrat

Museu da Armaria esta instalado no próprio Forte de Monte Serrat, uma das mais bem executadas obras militares do período colonial, seu acervo é constituído por uma coleção de armas do Exército do século XVI até os dias atuais.

O Forte de Nossa Senhora de Monte Serrat pertencia ao Exército e, hoje, é visto por muitos como a mais bela construção militar do período colonial brasileiro.

Museu da Armaria do Forte de Monte Serrat
Museu da Armaria do Forte de Monte Serrat

Começou a ser construído em 1583, numa posição estratégica no alto da ponta mais avançada da península e com vistas sobre o porto da cidade.

Concluído em 1742, permanece como uma casa de comando flanqueada às muralhas de bastiões redondos, contando com nove canhões.

Sua história viu a resistência aos holandeses e a morte do comandante, em 1624, por militares brasileiros durante visita do governador Van Dorth ao forte.

Desde 1993, abriga o Museu da Armaria, com armamentos civis e militares, leves e médios, alguns utilizados pelo Exército no passado.De lá, a vista da entrada da Baía de Todos os Santos é privilegiada, vendo-se de um lado Salvador e do outro, a Ilha de Itaparica.

O lugar é constantemente visitado não só devido ao seu museu, mas também por estar em localização privilegiada, onde é possível avistar toda a Baía de Todos os Santos e a Ilha de Itaparica.

Acervo: Armamentos civis e militares

Localização: Largo da Boa Viagem s/n, Boa Viagem

27. Museu Antropológico Estácio de Lima

O Museu Antropológico Estácio de Lima é também conhecido como Museu Nina Rodrigues por está localizado no prédio do Instituto, que leva o mesmo nome.

O acervo é constituído de peças para estudos antropológicos sobre a cultura negra – como objetos utilizados em rituais litúrgicos – indígena e da cultura do Cangaço, especificamente sobre o bando de Lampião.

Além de peças da polícia técnica, criminalística e medicina legal.

Acervo: Medicina legal, peças indígena, cangaceirismo (armas, objetos pessoais de Lampião e Antônio Conselheiro), armas da PF e amostras de tóxicos.

Localização: Av. Centenário, Prédio do Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, Vale dos Barris

Funcionamento: 2ª a 6ª feira de 8:30h às 11:30h e de 13:30h às 17:00h. Exceto feriados.

28. Museu da Santa Casa de Misericórdia

Museu da Santa Casa de Misericórdia e um dos mais novos museus baianos, abriga diversas obras dos séculos XVII ao XX, entre pinturas, esculturas, mobiliário, alfaias e imaginária.

Funciona no espaço da Santa Casa da Misericórdia, a mais antiga do país, e resgata boa parte da evolução urbana da cidade de Salvador.

Uma novidade: em 2008, o museu inaugurou uma nova ala, cujo foco é a relação da Santa Casa com a sociedade baiana.

Acervo: Painéis de azulejos portugueses do séc. XVIII e mobiliário do séc XIX.

Localização: Rua da Misericórdia, 6, Sé

29. Museu de Azulejaria e Cerâmica Udo Knoff

Museu de Azulejaria e Cerâmica Udo Knoff reúne valioso acervo com 1.200 peças de azulejaria e cerâmica assinadas pelo ceramista alemão Udo Knoff e outras por ele coletadas.

O museu dispõe de dois ambientes. No andar térreo, a exposição “Azulejaria na Bahia” reúne materiais referentes à arte da cerâmica e do azulejo.

Museu de Azulejaria e Cerâmica Udo Knoff
Museu de Azulejaria e Cerâmica Udo Knoff

Já no primeiro andar fica a mostra “Arte e Azulejaria”, que exibe fotografias de prédios revestidos com azulejos confeccionados pela oficina de Udo Knoff. O museu é o resultado da coleção particular do ceramista Udo Knoff, natural da Alemanha e radicado em Salvador.

O espaço possui peças do ceramista, além de azulejos dos séculos XVII ao XX de origem portuguesa, inglesa, francesa, holandesa, mexicana e belga, telhas vitrificadas, pratos, jarros e reproduções de azulejos antigos, o acervo do museu foi recolhido, em grande parte, de casas em processo de demolição no estado da Bahia.

Destacam-se azulejos nacionais, recolhidos das fachadas da tradicional Salvador, e estrangeiros, procedentes de Portugal, Franca, Holanda, Inglaterra e Itália, dos séculos XVI a XX.

Também integram a coleção ferramentas de trabalho, maquinário e objetos cerâmicos doados por amigos, alunos e outros colecionadores.

O museu também promove palestras mensais e visitas monitoradas a fim de dinamizar as visitas.

Localização: Rua Frei Vicente, Pelourinho

Veja também História da introdução dos azulejos portugueses no Brasil

30. Museu dos Ex-Votos do Senhor do Bonfim

Museu dos Ex-Votos do Senhor do Bonfim foi criado em 1975 na Basílica do Bonfim, um dos mais famosos cartões-postais da Bahia, a antiga Sala dos Milagres, hoje Museu de ex-votos do Bonfim possui acervo constituído por mais de 2000 peças de ex-votos confeccionados por fiéis, em pagamento às graças alcançadas.

São objetos muitas vezes em ouro, prata, bronze, madeira e cera, que vão de chuteiras à tese de mestrados.

Acervo: Objetos deixados pelos fiéis como agradecimento ao Senhor do Bonfim.

Localização: Largo do Bonfim, s/nº, Igreja do Senhor do Bonfim, Bonfim

31. Museu da Ordem Terceira de São Francisco

Museu da Ordem Terceira de São Francisco foi construída em 1703, é famosa pela fachada exclusiva no Brasil em pedra de cantaria cinzelada, que remete ao barroco espanhol.

Os desenhos de Franco Velasco, no teto da nave, foram feitos mais de cem anos depois da fundação, em 1831.

Outro destaque é o salão de reuniões, recoberto de azulejos portugueses do século XVI. No local, também funciona um museu de arte sacra.

Acervo: Peças de arte sacra.

Localização: Rua Inácio Aciolli, s/nº, Pelourinho

Funcionamento: 2ª a 6ª feira das 8:00h às 17:00h.

32. Museu do Presépio

Museu do Presépio é um importante museu para os amantes da arte sacra, foi criado recentemente,em 1993, possui acervo constituído por cerca de 50 peças entre presépios, maquinetas, oratórios e gravuras.

Através de suas imagens e objetos os visitantes são levados a relembrar a história do nascimento de Jesus.

Localização: Rua Itabuna, 286, Parque Cruz Aguiar, Rio Vermelho

Funcionamento: 2ª a 6ª feira de 10:00h às 12:00h e 14:00h às 18:00h. Exceto feriados.

33. Museu de Arqueologia e Etnologia da Ufba

O Museu de Arqueologia e Etnologia da Ufba está instalado no que corresponde aos vestígios arquitetônicos do que foi o amplo e complexo edifício do Real Colégio dos Jesuítas.

Museu de Arqueologia e Etnologia da Ufba
Museu de Arqueologia e Etnologia da Ufba

O acervo é dividido em arqueológico – constituído de cerâmica, pedra polida, pedra lascada e fósseis; etnológico – constituído por ornamentos rituais, utensílios, equipamentos de pesca e cozinha e documentos,que retratam a cultura indígena, negra e européia e arte rupestre.

Além das exposições temporárias.

 Acervo: Objetos indígenas, pinturas e fotografias.

Localização: Praça 15 de Novembro, Terreiro de Jesus, s/nº, Antiga Faculdade de Medicina

Funcionamento: 2ª a 6ª feira das 9:00h às 17:00h. Exceto feriados.

34. Museu Erótico

Museu Erótico esta instalado na sede do Grupo Gay da Bahia (GGB), reúne mais de 400 peças de representações eróticas populares de diversos países.

A coleção pertence ao historiador Marcelo Cerqueira, também presidente do GGB.

Destaque para as cerâmicas indígenas do Ceará e as tangas de mulheres wai-wai, do Amazonas.

Acervo: Representações do imaginário erótico popular através do artesanato nordestino, amazonense e mexicano, arte pré-colombiana; arte pop francesa e peças de sex shop.

Localização: Rua Frei Vicente, 24, Pelourinho

Funcionamento: 2ª a 6ª feira das 9:00h às 12:00h e das 14:00h às 16:00h. Exceto feriados.

35. Palacete das Artes

O ambiente, com jardins, restaurante e espaço para atividades infantis, guarda também espaço para grandes obras e exposições.

O Palacete do Comendador Bernardo Martins Catharino, também chamado de “Villa Catharino” foi o primeiro imóvel de estilo eclético tombado pelo Ipac, em 1986.

Palacete das Artes em Salvador
Palacete das Artes

Seu espaço é constituído da Sala Contemporânea Mario Cravo Jr., que abriga exposições temporárias de importantes artistas no cenário das artes plásticas da Bahia, do Brasil e outros países.

Visitação: terça a sexta, das 13h às 19h. Sábados, domingos e feriados, das 14h às 19h. Rua da Graça, Graça

36. Passeio Público

Próximo ao Largo do Campo Grande e ao lado do Palácio da Aclamação, o Passeio Público foi restaurado em 2015 e reaberto à visitação.

O espaço, que é considerado um museu a céu aberto, foi inaugurado em 1810 pelo Conde dos Arcos, então governador da Bahia.

Esculturas do local foram restauradas, o calçamento reformado e os passeios readequados ou reconstruídos.

Visitação: Segunda a domingo, das 9h às 21h. Avenida Sete de Setembro, Palácio da Aclamação.

37. Solar do Ferrão

O Solar Ferrão é um espaço de arte, cultura e memória, instalado no Centro Histórico de Salvador.

Solar Ferrão em Salvador
Solar Ferrão em Salvador

Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1938, o casarão construído entre o fim do século XVII e início do XVIII possui seis pavimentos e abriga a Galeria Solar Ferrão, o Museu Abelardo Rodrigues e quatro coleções: Arte Africana Claudio Masella; Arte Popular; Plásticas Sonoras, Walter Smetak, e a Coleção de Instrumentos Musicais Tradicionais Emília Biancardi.

Visitação: terça a sexta, das 12h às 18h. Sábados, domingos e feriados, das 12h às 17h. Rua Gregório de Matos, Pelourinho

38. Cidade da Música da Bahia

O Cidade da Música da Bahia está num Casarão dos Azulejos Azuis, na região do Comércio, em Salvador, próximo a cartões postais da cidade, como o elevador Lacerda e o Mercado Modelo, a construção da década de 1850.

Museu Cidade da Música da Bahia
Cidade da Música da Bahia

A cidade de Salvador que é berço de grandes artistas da MPB, samba-reggae, rock, pagode e axé, oferece uma experiência musical completa ao visitante, distribuída em quatro pavimentos totalmente recuperados do edifício.

Espaços

O piso térreo conta com hall de entrada, recepção e bilheteria, salão de estar, café, loja, biblioteca, midiateca, centro de pesquisa, além da área de infraestrutura do centro cultural.

Os pavimentos superiores abrigam acervos permanentes e estão sob as curadorias do antropólogo Antonio Risério e do arquiteto e artista Gringo Cardia.

No primeiro andar, a exposição A Cidade de Salvador e Sua Música retrata bairros da cidade e suas músicas, histórias, depoimentos e novas tendências. O local abriga uma grande maquete interativa, três grandes telas de projeção, estações de consulta e estúdio para gravação de depoimentos.

No segundo pavimento, o tema é a Tropicália e abriga a exposição História da Música na Bahia com nove cabines de vídeos, além de três salas: A Magia da Orquestra, com conteúdo voltado para a música clássica; A Nova Música da Cidade, com uma tela de 80 polegadas que exibe vídeos com grupos novos, cantores em ascensão e grupos periféricos de música; e, por fim, a sala Quem Faz a Música da Bahia, que exibe 260 depoimentos das pessoas mais importantes e representativas da música baiana.

O terceiro andar é dedicado a entretenimentos educativos, com estúdio e cabine de mixagem. No espaço karaokêteka, o visitante vira cantor. Escolhe um fundo para seu vídeo e, ao final, tem um clipe pronto para postar nas redes sociais. Uma estação de vídeo exibe todos os clipes já gravados. O conteúdo é acumulativo e dá para pesquisar quem gravou.

39. Memorial das Baianas de Acarajé

O espaço, localizado no Centro Histórico da capital baiana, fica na Praça da Sé, ao lado do Monumento da Cruz Caída.

O memorial, inaugurado em 2009, foi concebido para integrar diferentes espaços: cozinha, sala de oficinas, salas de exposição e centro de referência, em uma perspectiva de potencializar a difusão dos conhecimentos associados ao ofício da baiana de acarajé, que é patrimônio cultural brasileiro, reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 14 de janeiro de 2005, no Livro de Registro dos Saberes.

MEMORIAL DAS BAIANAS
Fachada do Memorial das Baianas de Acarajé em Salvador

Com esse conceito, o espaço mostra a história do ofício das baianas bem como suas imagens, trabalhos e indumentária.

Conforme informou a prefeitura, responsável pela obras de revitalização, a iniciativa teve objetivo de resgatar a função do espaço para exposição permanente da história das baianas e para realização de eventos, além da divulgação da gastronomia regional, especialmente do acarajé.

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