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A agradável cidade de Campo Grande, capital do estado do Mato Grosso do Sul, é marcada pelo planejamento urbanístico, com avenidas largas e arborizadas.
A cidade de Campo Grande é quase plana, tem parques bem cuidados e reservas de mata nativa, que contribuem para a boa qualidade de vida dos seus pouco mais de 700 mil habitantes.
Campo Grande começou a se formar na segunda metade do século XIX, quando agricultores de Minas Gerais se fixaram aos pés da serra de Maracaju, atraídos pelos solos férteis.
A cidade floresceu como entreposto de comércio de gado, tomando grande impulso com a chegada, em 1914, da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, que facilitou o transporte para o Centro-Sul do país.
No Movimento Constitucionalista de 1932, aliou-se a São Paulo e proclamou-se capital do estado de Maracaju, que durou apenas cinco meses – as forças do presidente Getúlio Vargas sufocaram a revolta.
Em 1977, com a divisão do Mato Grosso, passou a ser a capital do novo estado, Mato Grosso do Sul.
Para os turistas, a chamada “Cidade Morena”, conhecida assim por causa do tom avermelhado da terra, serve de base para quem vai ao Pantanal Sul ou a Bonito, na serra da Bodoquena, e ainda oferece algumas atrações.
Melhores Pontos Turísticos de Campo Grande Mato Grosso do Sul
A vida noturna é agitada: há farta variedade de bares com música ao vivo, bons restaurantes e casas de shows.
Um lugar inusitado para ir à noite é a Feira Livre, com várias opções gastronômicas, que revelam um pouco da diversidade da cultura local.
Além dos portugueses, dos indígenas e dos gaúchos, os campo-grandenses receberam forte contribuição das tradições de países da bacia do Prata, sobretudo do Paraguai.
A cidade foi igualmente influenciada pela imigração japonesa – nela vive uma das maiores colônias nipônicas do Brasil o que explica a popularidade de pratos como o sobá (espécie de macarrão ensopado com carne de porco e frango).
Os pontos turísticos de interesse da capital sul-mato-grossense estão espalhados, e a melhor maneira de circular por lá é de carro.
Há dois eixos principais, as avenidas Afonso Pena e Mato Grosso, que correm paralelamente e cortam Campo Grande de leste a oeste.
Nos arredores, concentram-se hotéis, restaurantes, bares, lojas e bancos. E recomendável não circular a pé no centro à noite.
Atracões turísticas de Campo Grande MS
- Casa do Artesão
- Museu das Culturas Dom Bosco
- Bioparque Pantanal
- MARCO – Museu de Arte Contemporânea de MS
- Feira Central
- Memorial da Cultura Indígena
- Mercadão de Campo Grande
- Restaurante Fogo Caipira
- Horto Florestal – Parque Florestal Antônio de Albuquerque
- Praça das Araras
- Lago do Amor
- Orla Ferroviária – Maria Fumaça
- Morada dos Baís
- Praça do Rádio Clube
- Praça Pantaneira
- Museu da Imagem e do Som (MIS)
1. Casa do Artesão
Localizada num prédio de 1918, é o lugar mais indicado para a compra de produtos da região.
Aqui se encontram cerâmicas dos índios cadiuéus (kadiwéus) e dos terenas, assim como colares de sementes, cestarias feitas com folhas de buriti, licores e doces típicos.
Esculturas de madeira representando índios, cobertos de cera de abelha – obra da artista plástica Conceição de Freitas – estão entre as peças mais procuradas. Avenida Calógeras, 2050, Centro.
2. Museu das Culturas Dom Bosco
Museu das Culturas Dom Bosco é um museu brasileiro, idealizado pela Inspetoria Salesiana de Mato Grosso localizado em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul (MS).
O museu Dom Bosco é mais conhecido como Museu do Índio, foi criado em 1950 e inaugurado em 27 de outubro 1951 por padres salesianos.
O museu é conhecido mundialmente pelo rigor científico de seu considerável acervo. Localiza-se no Parque das Nações Indígenas e ele visa desenvolvimento, educação, lazer para adultos e crianças.
Na sua existência o museu formou um rico e variado acervo devido ao trabalho e dedicacao dos seguintes salesianos: Félix Zavataro, Cesar Albisetti, Angelo Jaime Venturelli, João Falco e recentemente Emilia Kashimoto na área de arqueologia, Aivone Carvalho na área de etnologia e Liane Calarge na área de paleontologia.
3. Bioparque Pantanal
Bioparque Pantanal é o maior aquário de água doce do mundo.
Você vai conhecer as principais espécies de peixes do Pantanal e dos 5 continentes, em tanques com uma cenografia incrível.
O local também conta com um ambiente aberto que representa o Pantanal na sua forma “bruta”, possibilitando contato com animais típicos do bioma como o jacaré vivendo ao ar livre e mirante de contemplação de aves e outros animais em seu habitat natural, além de um museu da biodiversidade.
Endereço: Parque das Nações Indígenas (Av. Afonso Pena, 6277 – Chácara Cachoeira);
4. MARCO – Museu de Arte Contemporânea de MS
O acervo do MARCO originou-se da Pinacoteca Estadual, prêmios aquisitivos dos salões de arte (realizados a partir de 1979), além de doações espontâneas e de artistas plásticos.
Cabe destacar a doação de 110 obras de Lídia Baís, feita por sua família, considerada uma das pioneiras das artes plásticas no Estado
Endereço: Rua Antônio Maria Coelho, Parque das Nações Indígenas, 6000, Campo Grande – MS.
5. Feira Central
Na Feira Central é possível encontrar o prato considerado Patrimônio Imaterial Municipal, o Sobá – uma espécie de yakisoba com ovo e carne.
Na entrada, há inclusive um monumento do prato. Você pode escolher entre os diversos restaurantes. Às vezes, há apresentações musicais. Em agosto acontece o tradicional Festival de Sobá.
Endereço: Rua 14 de Julho, 3351 – Centro, Campo Grande – MS.
6. Memorial da Cultura Indígena
Criado em 1999, o Memorial da Cultura Indígena Cacique Enir Terena está localizado na Aldeia Urbana Marçal de Souza. Possui uma estrutura em forma de ema, onde se comercializa produtos étnicos da cultura Terena, Kinikinau, Guarani e Kadiwéu.
A Aldeia Urbana Marçal de Souza, a primeira aldeia urbana de Mato Grosso do Sul, possui 340 m², ocupados em sua maioria por famílias da etnia Terena.
Endereço: R. Terena, 88 – Tiradentes, Campo Grande – MS.
7. Mercadão de Campo Grande
Uma visita ao mercado municipal é sempre uma boa forma de conhecer produtos e a cultura local.
Aqui é um bom local para comprar seu kit de tereré (a bebida típica que, ao contrário do chimarrão, é consumida gelada), com diversas opções ervas de sabores diferenciados.
Endereço: R. Sete de Setembro, 65 – Centro, Campo Grande – MS.
8. Restaurante Fogo Caipira
A casa é uma referência para quem quer provar a melhor comida pantaneira. Entre as especialidades: carne de sol na moranga, moqueca de pintado e arroz carreteiro. Para sobremesa, petit gateau de rapadura.
Endereço: R. José Antônio, 145 – Centro, Campo Grande – MS.
9. Horto Florestal – Parque Florestal Antônio de Albuquerque
O parque tem um teatro de arena, biblioteca, playground, espelho d´água, pista de cooper e é um bom local para observar pássaros. Aproveite para conhecer o Monumento Carro de Boi, um amplo painel instalado na confluência dos córregos Prosa e Segredo.
Promove um registro histórico do início da ocupação urbana de Campo Grande, por volta de 1872. Foi idealizado pelas artistas plástica Neide Ono e Marisa Oshiro Tibana, com peças fundidas em alumínio e metal dourado sobre fundo de granito preto.
Endereço: S/N 65894, R. Joel Dibo, 1 – Vila Carvalho, Campo Grande – MS.
10. Praça das Araras
Localizada no cruzamento com a Rua Dom Aquino, tem quadra de esportes e parquinho.
É comum ver uma roda de tereré enquanto amigos observam o pôr do sol. O Monumento das Araras tem um trio de araras nas cores azul e vermelha, feitas pelo artista plástico Cleir D’Avila, que buscou despertar na população a importância da preservação.
Endereço: No cruzamento com a Rua Dom Aquino, Praça Cuiabá, S/N – Amambai, Campo Grande – MS.
11. Lago do Amor
Local de trânsito de capivaras, o lago artificial é um ponto de turístico. Em 2008, foi inaugurada a escultura O Beijo, do artista plástico Pedro Guilherme, na rotatória do lago.
O monumento é feito de concreto armado e retrata dois peixes carás se beijando. É uma boa dica para apreciar o pôr do sol.
Endereço: Av. Sen. Filinto Müler, 713-917 – Pioneiros, Campo Grande – MS.
12. Orla Ferroviária – Maria Fumaça
Um passeio nostálgico no ponto de chegada e partida de quem ajudou a construir o Estado. O Monumento da Maria Fumaça foi instalado em homenagem à antiga estrada de ferro Noroeste do Brasil.
Tem cinco metros de altura por 20 de comprimento – pesando 20 toneladas. A obra fica suspensa em um balanço, com impressão de levantar voo. Fica no cruzamento das avenidas Mato Grosso e Calógeras.
Endereço: Av. Calógeras, 5045 – Centro, Campo Grande – MS.
13. Morada dos Baís
O prédio histórico Morada do Baís foi construído em 1913 para abrigar a família do italiano Bernardo Franco Baís.
A personalidade mais representativa nas artes em Campo Grande, Lydia Baís, filha de Bernardo Baís, morou no sobrado durante alguns anos.
Lá é possível conhecer parte de seu acervo e peças de museu.
Endereço: Av. Noroeste, 5140 – Centro, Campo Grande – MS.
14. Praça do Rádio Clube
A praça é palco de muitas atividades. Também chamada como Praça da República, nela fica o monumento da imigração japonesa. Na região há algumas opções de restaurantes japoneses, inclusive.
Endereço: Av. Afonso Pena – Centro, Campo Grande – MS.
15. Praça Pantaneira
Perto da Prefeitura, tem decoração inspirada no bioma do Pantanal, com estátuas de animais criadas pelo artista plástico Levi Batista. Vale o passeio para foto.
Endereço: R. Vinte e Cinco de Dezembro, 230 – Centro, Campo Grande – MS.
16. Museu da Imagem e do Som (MIS)
Local para preservar os registros que compõem a memória visual e sonora sul-mato-grossense.
O acervo do MIS conta com mais de 8.000 mil itens entre fotografias, filmes, vídeos, cartazes, discos de vinil, objetos e registros sonoros.
Endereço: Av. Fernando Corrêa da Costa, 559 – Centro, Campo Grande – MS.
Veja as seguintes publicações sobre o pantanal
- Observação de Mamíferos e Répteis no Pantanal
- Pescar no Pantanal – Melhores lugares, iscas, modalidades e épocas
- Espécies de peixes mais encontrados no Pantanal
- Observações de Aves no Pantanal Matogrossense
- Espécies de aves mais comuns no Pantanal Matogrossense
- Flora do Pantanal Matogrossense
- Fauna do Pantanal Matogrossense
- Pantanal Matogrossense – Geografia, Clima, Solo e Rios
- História do Pantanal Matogrossense – Descoberta e Desenvolvimento Econômico
- Região do Pantanal Sul
- Região do Pantanal Norte
- Por que ir ao Pantanal Matogrossense?