Espécies de aves mais comuns no Pantanal Matogrossense

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A lista de espécies de aves a seguir, elaborada com a colaboração de especialistas, apresenta algumas das espécies observadas com maior frequência no Pantanal Matogrossense.

Essas espécies de aves no Pantanal Matogrossense estão identificadas pelos nomes comuns, seguidos da nomenclatura científica e da identificação em inglês.

As denominações populares, muitas vezes herdadas dos nativos indígenas, são de grande importância, já que podem denotar características dos pássaros.

tuiuiú, jaburu,mycteria americana ou jabiru
Tuiuiú ou Jaburu é o símbolo do pantanal matogrossense

Os nomes científicos das aves, em latim, classificam-nas quanto ao gênero e á espécie, o que facilita o reconhecimento da similaridade entre elas.

Por fim, optamos por incluir as denominações também em inglês, com o propósito de ajudar os interessados na prática do birdwatching identificá-las nos guias de campo estrangeiros.

Aves no Pantanal Matogrossense

Espécies de aves mais comuns no Pantanal Matogrossense

  1. arara-azul, anodorhynchus hyacinthinus ou hyacinth macaw
  2. arara-vermelha, ara chloroptera ou green-winged macaw
  3. biguá, phalacrocorax olivaceus ou neotropic cormorant
  4. biguatinga, anhina anhinga ou anhinga
  5. cabeça-seca, mycteria americana ou wood stork
  6. cafezinho, Jacana jacana ou wattled jacana
  7. colheiro, platalea ajaja ou roseata spoonbill
  8. curicaca, theristicus caudatus ou buff-necked Ibis
  9. ema, rhea americana ou greater rhea
  10. gavião-belo, busarellus nigricollis ou black-collared hawk
  11. maria-faceira, syrigma sibilatrix ou whistling heron
  12. martim-pescador-grande, ceryle torquata ou ringed kingfisher
  13. socó-boi, tigrisoma lineatum ou rufescent tiger-Heron
  14. tucanuçu, ramphastos toco ou toco toucan
  15. tuiuiú, jaburu, mycteria americana ou jabiru

1. Arara-Azul

(Anodorhynchus Hyacinthinus)

Nome em inglês: Hyacinthine Macaw

arara-azul, hyacinth macaw ou anodorhynchus hyacinthinus
arara-azul, anodorhynchus hyacinthinus ou hyacinth macaw

Esta ave encantadora é o maior dos psitacídeos do planeta, família que reúne as araras, os papagaios, as maritacas e os periquitos em geral. Chega a medir 1 metro da cabeça à ponta da cauda e a pesar 1,5 quilo.

A espécie, que se alimenta principalmente dos cocos do acuri e da bocaiuva, esteve bem perto da extinção por causa do intenso comércio ilegal de animais silvestres.

As populações são sedentárias, mas podem fazer pequenas migrações diárias para se alimentar ou se reproduzir.

Com asas a arara-azul que alcançam 36 centímetros cada, a arara-azul consegue realizar voos longos, de até 25 quilômetros, e altos, de até 100 metros.

Sua cor é predominantemente azul-cobalto, em degradê da cabeça à ponta da cauda, enquanto o amarelo da pele aparece ao redor dos olhos e no contorno da mandíbula inferior.

As penas das asas e da cauda são pretas na parte inferior, o que explica seus outros nomes populares: arara-preta e araraúna (em tupi-guarani significa “de cor negra”).

Curioso, este pássaro costuma fazer voos rasantes próximos de carros ou de barcos, emitindo seus sons característicos, que podem ser identificados de longe.

No período reprodutivo, de julho a dezembro, os casais se isolam e podem se mostrar agressivos.

No Pantanal, as araras-azuis procuram especialmente as cavidades dos troncos de arvores de manduvi para construir seus ninhos.

Em 2006, figurava na lista do Ibama dos animais ameaçados de extinção.

2. Arara-Vermelha

(Ara chloroptera)

Nome em inglês: Green-winged Macaw

arara-vermelha ou green-winged macaw
arara-vermelha, ara chloroptera ou green-winged macaw

Diferentemente da arara-azul, a arara-vermelha não voa em bandos; ela costuma ser vista aos pares e com certa facilidade, por causa da sua plumagem exuberante, em que predomina, como o nome indica, a cor vermelha.

A pele da cara da arara-vermelha é branca com algumas estrias vermelhas, e as penas das asas são quase todas azul-escuras, com faixas verdes. A cauda longa vermelha termina em um tom de azul.

Por força do seu tamanho – chega a alcançar 95 centímetros -, este pássaro necessita de grandes cavidades para fazer ninhos.

Assim, utiliza ocos naturais de árvores altas (muitos aproveitam os ninhos das araras-azuis) ou de paredões rochosos.

A pressão da caça a extinguiu em trechos da mata atlântica, no Sudeste brasileiro, onde era frequente.

No Pantanal Matogrossense a arara-vermelha pode ser vista entre maio e dezembro, durante o período de sua reprodução.

3. Biguá

(Phalacrocorax olivaceus)

Nome em inglês: Neotropic Cormorant

biguá ou phalacrocorax olivaceus
biguá, phalacrocorax olivaceus ou neotropic cormorant

Parente distante dos pelicanos, este pássaro de cor escura mede entre 58 e 73 centímetros.

O biguá é um exímio pescador, adota um procedimento curioso quando está em busca de peixes: ele os fisga em bandos, numa espécie de pescaria coletiva.

Quando está envolvido nessa empreitada, o biguá mergulha até 20 metros de profundidade.

Os pés e o bico do biguá são essenciais para perseguir e capturar as presas.

Como perde boa parte da impermeabilidade de suas penas em contato com a água, é comum vê-lo batendo as asas seguidamente para secá-las mesmo enquanto está nadando, ou abrindo-as ao sol quando pousa em troncos e em árvores às margens de rios e baías.

Pela manhã, quando os biguás saem em busca de seu alimento predileto, os biguás voam em grupo, formando um “V” prolongado no céu. Costuma fazer seu ninho em grandes colônias, junto com as garças.

4. Biguatinga

(Anhinga anhinga)

Nome em inglês: Anhinga

biguatinga ou anhinga
biguatinga, anhina anhinga ou anhinga

Biguatinga é um pássaro de pescoço longo e bico comprido e pontiagudo, o biguatinga tem silhueta inconfundível – mesmo quando está voando a altitudes elevadas.

A espécie possui marcante dimorfismo sexual: o macho é todo preto e a fêmea apresenta pescoço claro, na cor castanho-amarelado.

Somente durante o período reprodutivo, entre setembro e dezembro, é que essas aves vivem aos pares.

Medindo entre 81 e 91 centímetros, o biguatinga é hábil mergulhador, capaz de capturar peixes com bastante facilidade.

Pescador solitário, o biguatingafica próximo às margens de rios, baias e corixos, utilizando o bico como se fosse um arpão: sob a água, perfura o peixe e depois emerge com a caça atravessada.

Assim como o biguá, as penas do biguatinga se molham com facilidade. Para secá-las ou para se livrar do excesso de calor em dias muito quentes, empoleira-se em árvores altas e secas, com as asas abertas.

5. Cabeça-Seca

(Mycteria americana)

Nome em inglês: Wood Stork

cabeça-seca, mycteria americana ou wood stork
cabeça-seca, mycteria americana ou wood stork

Ao deixarem os ninhos, os filhotes de cabeça-seca apresentam o pescoço e a cabeça cobertos de plumagem.

A medida que crescem os filhotes de cabeça-seca, eles perdem essa característica e, por volta dos três anos de vida, terão depenadas aquelas partes do corpo – vem daí o seu nome popular.

Aos quatro anos, os cabeças-secas atingem a maturidade sexual e, para se reproduzir, formam grandes colônias nos ninhais pantaneiros.

Menor das três espécies de cegonhas que vivem no Brasil, chega a 95 centímetros de comprimento e pode ser encontrado isolado ou em grupos em áreas alagadas, nas margens de rios e baías.

Durante os períodos da vazante, a ave caminha contra a correnteza e mantém aberto o seu bico em forma de pinça com metade dele dentro da água: é uma estratégia para capturar os peixes trazidos pela correnteza dos rios.

6. Cafezinho

(Jacana jacana)

Nome em inglês: Wattled Jacana

cafezinho, wattled jacana ou Jacana jacana
cafezinho, Jacana jacana ou wattled jacana 

Espécie das mais comuns no Pantanal, a ave cafezinho é negra e castanho-ferrugem profundo, o que explica seu nome popular, com bico amarelo e membranas frontais e laterais vermelhas.

A ave cafezinho mede cerca de 23 centímetros e, com suas pernas altas, dedos longos e unhas finas de até 4 centímetros de comprimento, consegue caminhar na superfície da água, sustentado apenas por folhas e capins flutuantes.

A fêmea adulta é mais pesada que o macho: chega a 159 gramas contra 69 gramas de seu par.

Também conhecido como jaçanã, o cafezinho alimenta-se de insetos, moluscos, sementes e pequenos peixes.

As fêmeas são agressivas e defendem seu território mesmo de outros cafezinhos. enquanto os machos cuidam da prole.

Atento, este pássaro tem o hábito de emitir sinais quando ocorrem mudanças no ambiente – como a presença de predadores ou de pessoas.

7. Colhereiro

(Platalea ajaja)

Nome em inglês: Roseata Spoonbill

Colheiro ou Roseata Spoonbill
colheiro, platalea ajaja ou roseata spoonbill

Seu nome popular colhereiro está relacionado a unia de suas formas físicas mais vistosas: o bico em forma de colher, que começa reto e termina em uma ponta arredondada e larga.

O colhereiro está adaptado para capturar pequenos animais, como peixes, crustáceos, moluscos e insetos aquáticos, o bico do colhereiro está munido de terminações nervosas que captam o movimento das presas na água.

A ave, que alcança 87 centímetros de comprimento, também chama a atenção pela beleza de sua plumagem rósea, adquirida em virtude dos carotenóides (pigmentos) presentes em sua dieta.

Na época da seca, o colhereiro é visto com frequência nas praias, nos finais de tarde, junto a biguás, garças e cabeças-secas.

A partir de novembro, sua presença torna-se reduzida na planície pantaneira, pois o colhereiro migra para regiões menos chuvosas.

8. Curicaca

(Theristicus caudatus)

Nome em inglês: Buff-necked Ibis

curicaca ou Buff-necked Ibis
curicaca, theristicus caudatus ou buff-necked Ibis

E difícil ver uma curicaca na água.

Em pequenos grupos, o curicaca pássaro costuma andar pelos campos, nas bordas de brejos e mesmo em áreas queimadas.

Com seu longo bico curvo, voltado para baixo e adaptado para capturar pequenos caramujos, insetos, anfíbios ou cobras que circulam em águas rasas, ele extrai larvas de insetos em terra fofa ou na lama.

Além dessa característica, o curicaca é fácil distingui-lo por causa de sua coloração clara, com o dorso cinzento-claro e de brilho esverdeado.

O macho, que alcança até 69 centímetros de comprimento e 43 centímetros de envergadura, geralmente é um pouco maior que a fêmea.

Fora do período reprodutivo, que compreende o intervalo de setembro a dezembro, vive em grupos de oito a dez aves.

Ao anoitecer, antes de dormir, e ao amanhecer, também em grupos, as curicacas se reúnem no alto das palmeiras nas fazendas e produzem algazarras.

9. Ema

(Rhea americana)

Nome em inglês: Greater Rhea

ema, rhea americana ou greater rhea
ema, rhea americana ou greater rhea

A ema é ave mais pesada do Brasil, a ema pode medir 1,40 metro e chegar a 34 quilos.

Ao correr, a ema alcança a velocidade de 60 quilômetros por hora – perde apenas para o avestruz, seu parente africano. que alcança 80 quilômetros por hora.

As emas foram muito caçadas até o final da década de 1960, pois, com suas penas, eram fabricados espanadores e adornos de diversos tipos.

Além disso, elas perderam extensões significativas de seu habitat para a agropecuária.

Capazes de sobreviver a secas prolongadas, sua dieta é composta de gramíneas, leguminosas, frutas, sementes e pequenos animais, como cobras, rãs, lagartos e insetos.

Na fase reprodutiva, os machos formam haréns com até nove fêmeas. São eles que preparam o ninho onde a parceira bota os ovos.

Na sequência, os machos é que se encarregam de chocá-los, enquanto as fêmeas se deslocam e se integram a outro harém.

Aos quinze dias de vida, os filhotes da ema já têm meio metro de altura.

10. Gavião-Belo

(Busarellus nigricollis)

Nome em inglês: Black-collared Hawk

Black-collared Hawk
gavião-belo, busarellus nigricollis ou black-collared hawk

Entre os pantaneiros. O gavião-belo é também conhecido como gavião-velho, gavião-lavadeira ou vovô.

Com aproximadamente 50 centímetros de comprimento, o gavião-belo é reconhecida pela plumagem marrom-avermelhada, levemente alaranjada na barriga, pelo bico negro e por uma faixa escura no pescoço. Tem asas longas e largas e cauda curta.

E mais fácil identificá-lo quando está pousado: mesmo de longe, percebe-se sua cabeça branca – daí algumas denominações que lhe dão os habitantes do Pantanal.

O gavião-belo pode passar horas empoleirado em árvores à beira de rios e baías à espera de um movimento na água; quando percebe a presença de algum peixe na superfície, dispara sobre ele e o captura com seus pés providos de unhas longas e curvas.

Peixe é a comida predileta do gavião-belo, mas o pássaro também se alimenta de insetos e moluscos.

Atualmente o gavião-belo está quase extinta na região Sudeste brasileira.

11. Maria-Faceira

(Syrigma sibilatrix)

Nome em inglês: Whistling Heron

maria-faceira ou whistling heron
maria-faceira, syrigma sibilatrix ou whistling heron

Com cerca de 53 centímetros de comprimento, a maria-faceira costuma viver aos pares e, não raro, é vista nos cerrados abertos e nos campos limpos formados durante os períodos de seca.

De face azul e bico róseo, coloração acinzentada com peito e ventre claros, a maria-faceira chama a atenção pelo caminhar elegante e lento durante a caça de insetos – parte de sua dieta, da qual também constam pererecas, pequenos lagartos e cobras-d’água.

A maria-faceira possui a ponta das asas avermelhada com um cinza escuro e patas pretas. Este pássaro em geral permanece no solo, e somente nos fins de tarde é que escolhe árvores altas para pousar e passar a noite, local onde também costumam fazer seus ninhos.

Normalmente a maria-faceira habita campos secos ou lugares pouco alagados. Ao contrário das outras espécies de garças, a maria-faceira não forma colônias: cada casal constrói seu ninho isolado, no alto de árvores com copa densa.

Seu canto, melodioso, é agudo e prolongado.

12. Martim-Pescador-Grande

(Ceryle torquata)

Nome em inglês: Ringed Kingfisher

martim-pescador-grande ou ringed kingfisher
martim-pescador-grande, ceryle torquata ou ringed kingfisher

Cinco das 84 espécies de martim-pescador vivem no Brasil.

A mais conhecida é a que tem o nome popular de martim-pescador-grande, ou matraca – denominações que se devem ao seu tamanho (42 centímetros em média) e ao fato de ser muito barulhenta: seu canto lembra exatamente o ruído da “matraca” (usada como instrumento litúrgico, no lugar da sineta, nas manifestações da Semana Santa).

Normalmente, o martim-pescador-grande é visto à beira d’água à espreita de pequenos peixes e insetos.

Pousado em galhos, o martim-pescador-grande dispara em vôos certeiros, muitas vezes verticais, assim que identifica sua presa.

A ave também paira no ar a fim de encontrar o alimento e fisgá-lo com seu bico de até 8 centímetros. A espécie destaca-se pelo tom cinza-azulado da plumagem no dorso e no alto da cabeça, bem como pelo colar branco do pescoço e a barriga avermelhada.

Os martins-pescadores caracterizam-se por cantar enquanto voam e por nidificar em buracos feitos por eles mesmos em barrancos à beira de rios ou de baías.

13. Socó-Boi

(Tigrisoma lineatum)

Nome em inglês: Rufescent Tiger-Heron

socó-boi ou rufescent tiger-Heron
socó-boi, tigrisoma lineatum ou rufescent tiger-Heron

O socó-boi é um pássaro de grande porte, que pode alcançar 76 centímetros, o passaro ganhou esse nome popular porque seu canto típico, longo e alto, lembra o mugido de um boi.

Na época de reprodução. esse som torna-se bem grave e chega a ser comparado com o esturro da onça-pintada.

O socó-boi, que se alimenta de pequenos peixes, insetos aquáticos e crustáceos, tem habilidade para caçar anfíbios e mesmo filhotes de sucuri.

Ao se sentir ameaçado, o socó-boi fica imóvel, estica o pescoço, aponta o bico para o alto e balança a cauda.

Ave que vive solitária e tem hábito crepuscular, mantém esse comportamento ao nidificar – os casais preferem se isolar a formar colônias. Somente aos dois anos de idade adquire a plumagem adulta.

As aves jovens apresentam o corpo marrom com listras pretas, o que lhes confere perfeita camuflagem. Ave de comportamento desconfiado, esconde-se nas vegetações ribeirinhas, mas se deixa observar quando surpreendida na beira das águas, mantendo-se imóvel.

14. Tucanuçu

(Ramphastos toco)

Nome cm inglês: Toco Toucan

tucanuçu ou toco toucan
tucanuçu, ramphastos toco ou toco toucan

Com 56 centímetros de comprimento – vinte deles só de bico -, o tucanuçu ou tucano-toco é a maior espécie conhecida de tucano.

O Tucanuçu não vive somente na floresta: aventura-se por campos abertos. Seu enorme bico com tons vibrantes de amarelo, laranja e vermelho, com a ponta preta, parece pesado, entretanto sua estrutura óssea não é maciça, o que o torna leve, não atrapalhando o vôo.

Adaptado para apanhar frutos e descascá-los, o tucanuçu utiliza o bico para intimidar outros animais e atrair fêmeas durante o ritual de acasalamento.

No período reprodutivo, de julho a dezembro, os tucanuçus são vistos aos pares.

Nessa época, o tucanuçu costuma procurar ninhos de pássaros para predar ovos ou filhotes. Quando os filhotes deixam os ninhos – 45 dias após o nascimento —, eles se juntam aos bandos.

O pássaro ainda não está ameaçado de extinção, no entanto sua captura para fins de tráfico tem diminuído a populaçào, o que coloca em risco a variabilidade genética da espécie.

15. Tuiuiú ou Jaburu

(Jabiru mycteria)

Nome em inglês: Jabiru

tuiuiú, jaburu,mycteria americana ou jabiru
tuiuiú, jaburu,mycteria americana ou jabiru

Tuiuiú ou Jaburu é o símbolo do pantanal, a ave com a maior envergadura da região (2,80 metros) e uma das maiores da América do Sul alcança 1,60 metro de altura e 8 quilos de peso.

Seu bico grosso e afilado tem até 30 centímetros de comprimento.

Outra curiosidade do Tuiuiú ou Jaburu é o tamanho do ninho, o ninho é construído no alto de manduvis e de piúvas ou sobre troncos secos: à sua estrutura, com quase 2 metros de diâmetro e 70 centímetros de altura, são acrescidos novos materiais a cada ano, já que os ninhos são reutilizados.

Os casais de tuiuiú ou jaburu permanecem unidos no período reprodutivo, quando a pele vermelha do papo de ambos fica ressaltada em virtude do aumento da irrigação sanguínea.

A temporada de reprodução do tuiuiú ou jaburu coincide com a baixa da água – época em que a alimentação é fácil, uma vez que os peixes ficam represados em pequenas áreas alagadas.

Com grande capacidade de vôo, o tuiuiú eleva-se a grandes altitudes, e no céu destacam-se a plumagem branca de suas asas e cauda e a cor negra do bico, da cabeça e dos pés.

Veja as seguintes publicações sobre o pantanal 

  1. Observação de Mamíferos e Répteis no Pantanal
  2. Pescar no Pantanal – Melhores lugares, iscas, modalidades e épocas
  3. Espécies de peixes mais encontrados no Pantanal
  4. Observações de Aves no Pantanal Matogrossense
  5. Espécies de aves mais comuns no Pantanal Matogrossense
  6. Flora do Pantanal Matogrossense
  7. Fauna do Pantanal Matogrossense
  8. Pantanal Matogrossense – Geografia, Clima, Solo e Rios
  9. História do Pantanal Matogrossense – Descoberta e Desenvolvimento Econômico
  10. Região do Pantanal Sul
  11. Região do Pantanal Norte
  12. Por que ir ao Pantanal Matogrossense? 

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