São Cristóvão

O centro histórico de São Cristóvão em Sergipe se encontra em bom estado de conservaҫão, com ruas planas que convidam a um passeio a pé.

História e arquitetura são destaques de São Cristóvão em Sergipe

Quarta cidade mais antiga do Brasil fica a 23km da capital Aracaju.

Praça São Francisco foi considerada patrimônio pela Unesco.

O turista que estiver em terras sergipanas se encanta ao deixar o litoral de águas mornas e viajar cerca de 30 minutos rumo ao município de São Cristóvão, a 23 quilômetros da capital Aracaju.

O visitante poderá conhecer de perto a história, a arquitetura e os sabores de uma cidade que mantém viva as tradições acumuladas ao longo de séculos de existência.

Quarta cidade mais antiga do Brasil, com 422 anos, e primeira capital de Sergipe, São Cristóvão tem como símbolo a Praça São Francisco, que foi reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

A cidade ainda esconde em suas ruas e ladeiras a história de invasões holandesas e grandes criações arquitetônicas, que fazem do lugar um passeio na história.

O folclore é passado através das gerações e mantém vivas as danças típicas como: Reisado, Chegança, Caceteira, Langa, São Gonçalo, Barcamateiros e Samba de Coco.

O melhor horário para conhecer São Cristóvão é pela manhã, quando museus e igrejas estão abertos.

Depois, os visitantes podem caminhar pela cidade e conhecer mais de perto a beleza de sua arquitetura, realçada pelos casarões coloniais que ainda preservam suas fachadas.

As ruas de pedra também impressionam pela conservação.

O visitante que decidir fazer o roteiro no período da tarde deve ficar atento ao relógio, pois os locais de visitação funcionam até as 16h, e a maioria dos comerciantes segue o mesmo horário.

Entre os locais mais procurados para visitação está o Museu Histórico de Sergipe, localizado na praça São Francisco.

É no prédio do século XVIII que estão abrigados os principais elementos que ajudam a contar a história de Sergipe.

O acervo reúne relíquias como o famoso quadro de Horácio Pinto da Hora, que retrata Ceci e Peri [eles são os personagens principais do romance, O Guarani, do escritor José de Alencar], móveis, documentos, moedas, louças e outros objetos que revelam a importância de São Cristóvão no contexto histórico.

Também da praça São Francisco, os visitantes podem conhecer a igreja e o convento de mesmo nome, administrado pelas irmãs Carmelitas, e o museu de Arte Sacra, que reúne um dos acervos mais completos do país.

Vale a pena visitar o prédio da Santa Casa de Misericórdia, que passou a funcionar como orfanato em 1911 e em 2001 foi transformado no Lar da Ordem Imaculada Conceição.

Ali bem perto está a igreja matriz, Nossa Senhora da Vitória, padroeira da cidade, que foi construída no século XVII, entre os anos de 1608 e 1616, e a igreja de Nosso Senhor dos Passos, também do mesmo século, que tem em seu anexo o museu dos Ex-votos.

No prédio ao lado, fica a Igreja da Ordem Primeira do Carmo, em reforma, e o convento do Carmo, onde irmã Dulce, beatificada em 23 de maio de 2011, passou alguns meses no ano de 1933.

No pequeno quarto onde a freira passou seus dias é possível encontrar réplica de objetos pessoais e documentos sobre a sua passagem por São Cristóvão.

O local é aberto à visitação de terça a domingo, das 10h às 16h. Atualmente, o convento é administrado pelos freis carmelitas.