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Um dos naufrágios mais famosos do Brasil a Corveta V 17 – Ipiranga, da Marinha do Brasil, descança a cerca de sessenta metros nas águas da Ponta da Sapata em Fernando de Noronha.
Muito bem protegida pelas operadoras de mergulho da ilha, a corveta Ipiranga têm praticamente todas as suas estrutruras preservadas e em seu interior estão quase todos os objetos e pertences que foram abandonados pelos tripulantes durante o naufrágio.
Histórico na Corveta Ipiranga
A Corveta foi o quarto navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, ao riacho histórico de São Paulo em cujas margens, simbolicamente, teria sido declarada a Independência do Brasil.
A Corveta sofreu um acidente de navegação e afundou a 62 m de profundidade perto da ilha de Fernando de Noronha, tornando-se um dos mergulhos mais conhecidos da região e do Brasil.
O batimento da quilha ocorreu em 17 de outubro de 1953.
Foi incorporada à Armada Brasileira em 1955. Em 1983, naufragou, durante uma comissão em Fernando de Noronha. Seus destroços encontram-se numa profundidade de aproximadamente 62 metros.
A corveta realizava viagem de patrulhamento pela costa nordeste do país.
Numa manhã de mar calmo, o navio proximava-se de Fernando de Noronha, onde realizaria tarefas de apóio a guarnição da ilha, quando subtamente chocou-se com a Cabeça da Sapata.
Vídeo sobre a Corveta Ipiranga
Esta rocha, localizada ao largo da Ponta da Sapata, se projeta de mais de 70 metros de profundidade até pouco menos de 2 metros durante a maré baixa.
Embora seja um conhecido perigo a navegação, que suspeita-se inclusive ter provocado o naufrágio da Nau de Américo Vespúcio, não há sinalização náutica no local.
Após o choque com a cabeça da Zapata, a Corveta Ipiranga afunda lentamente.
Ao fundo o Morro do Pico da posição em que a corveta Ipiranga acabou por naufragar.
A tripulação foi socorrida pelos pescadores da ilha Fernando de Noronha.
Após o choque, a Corveta V-17 demorou cerca de 8 horas para afundar. Durante esse período, várias embarcações da ilha aproximaram-se da corveta auxiliando nos trabalhos de descarregamento e retirada de diversas peças importantes e dos tripulantes.
O inquérito da marinha concluiu que não haviam culpados pelo acidente
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